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Após pagamento de fiança, Prisco é solto e retorna a Salvador

Prisco foi solto por volta das 2h, acompanhado por seus advogados

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04/06/2014 às 7:29 • Atualizada em 29/08/2022 às 6:51 - há XX semanas
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Marco Prisco foi solto na madrugada desta quarta-feira (4) depois que os advogados do vereador pagaram a fiança do parlamentar no valor de R$ 21.720. De chinelo e bermuda, Prisco deixou Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde foi preso no dia 18 de abril, um dia após o fim da greve da Polícia Militar no estado.

Marco Prisco deixou a Papuda na madrugada de hoje (Foto: Divulgação)

Prisco foi solto por volta das 2h, acompanhado por seus advogados. Ele deve retornar para Salvador ainda hoje. Agora, Prisco não poderá sair da capital baiana sem autorização prévia e ainda vai ter que usar uma tornozeleira de monitoramento eletrônico. Além disso, ele está proibido de ter contato com pessoas ligadas às associações de PMs e de frequentar quartéis.

Prisco foi preso no dia 18 de abril (Foto: Arquivo Correio)

Nesta terça-feira (4), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu a liminar impetrada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra a decisão do juiz da 17ª Vara Federal da Justiça baiana, que revogou a prisão de Marco Prisco. O vereador responde ação penal por atos que teria praticado durante a greve da PM em 2012, seguindo a Lei de Segurança Nacional. Janot defendia em sua liminar que o juiz federal que revogou a prisão não poderia ter tomado a decisão. Ele disse ainda que a liberdade do vereador é uma "contínua ameaça à coletividade", citando a participação dele na greve da PM de 2014. Mas o ministro Lewandowski optou por manter a decisão do magistrado da Bahia. O ministro considera que não há necessidade de conceder liminar para revogar a decisão e diz que o caso será analisado depois que o magistrado for ouvido. Advogados juntaram dinheiro Os advogados de Prisco ratearam o valor de R$ 21.720 e pagaram a fiança do parlamentar. O diretor jurídico da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Fábio Brito, informou ao que a decisão de dividir o valor da fiança foi tomada pelos próprios advogados.

Comunicado foi divulgado no Facebook, nesta segunda-feira (Foto: Reprodução/Facebook)

"Prisco está sem receber salário, pois pediu licença da Câmara Municipal. As contas das entidades de classe também foram bloqueadas pelo governador. Por conta disso, os advogados decidiram dividir igualmente o valor cobrado e fazer um empréstimo para pagar a fiança", explica. Brito disse, ainda, que a campanha feita para arrecadar o valor da multa está encerrada e foi feita para pagar os advogados. "Policiais, deputados, vereadores, todos que estão engajados nessa luta contribuíram com alguma quantia. Mas já encerramos a campanha, pois já conseguimos o valor da fiança".

Prisco foi preso no dia 18, quando a Polícia Federal o deteve na região de Costa do Sauípe (Foto: Reprodução/TV Bahia)

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