Nesta segunda-feira (17), é comemorado o Dia Mundial da Hemofilia. A doença é um distúrbio genético e hereditário, que afeta a coagulação do sangue. A data foi criada para homenagear o nascimento do fundador da Federação Mundial de Hemofilia, Frank Schnabel, com o objetivo de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a doença.
E em homenagem a data, a Associação Baiana dos Hemofílicos realiza um evento com a Fundação Hemoba, das 8h às 12h, no auditório do Centro Empresarial Iguatemi, em Salvador. Como palestrantes estarão presentes Anelisa Streva, diretora de Hematologia, e Cláudia Andrade, coordenadora de Enfermagem do Ambulatório da Fundação, que falarão sobre o tratamento e os cuidados para hemofilia.
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Na Bahia, cerca de mil pacientes hemofílicos recebem tratamento desde março no Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme – Rilza Valentim, unidade administrada pela Hemoba. O Centro realiza atendimento ambulatorial nas especialidades de hematologia, gastroenterologia, nutrição, psicologia, odontologia, fisioterapia, serviço social e assistência farmacêutica. A equipe multidisciplinar é composta por 141 profissionais.
Sintomas - Nos quadros graves e moderados da hemofilia, os sangramentos repetem-se espontaneamente, principalmente, nas articulações (joelhos, tornozelos e cotovelos). Os sintomas principais são dor forte, aumento da temperatura e restrição de movimento. O sangramento pode ocorrer logo no primeiro ano de vida do paciente sob a forma de equimoses (manchas roxas), que se tornam mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair.
Tratamento - A mutação que causa a hemofilia localiza-se no cromossoma X. Segundo dados da Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, em 2020, havia no Brasil 13.150 pacientes com hemofilia. O tratamento da hemofilia consiste, basicamente, na reposição do fator de coagulação. Os hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação que é fornecida pelo Ministério da Saúde. Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas deixadas pelos sangramentos. O paciente e seus cuidadores devem ser treinados para fazer a aplicação do fator em casa.
Redação iBahia
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