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Ausência da Prefeitura Municipal enfraquece debate sobre o futuro de Salvador

Vereadores e lideranças da sociedade civil criticaram a falta de participação da Prefeitura nas discussões sobre o PDDU

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02/12/2011 às 17:02 • Atualizada em 31/08/2022 às 14:05 - há XX semanas
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Na primeira audiência pública sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que aconteceu na manhã desta sexta-feira (2), no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, o assunto mais comentado foi a ausência de representantes do poder executivo municipal. O evento, iniciado com mais de 2h de atraso, reuniu lideranças de movimentos sociais, arquitetos, urbanistas, representantes da sociedade civil e vereadores.A audiência tinha como objetivo apresentar o Projeto da Prefeitura Municipal sobre as alterações que poderão ser realizadas no PDDU, especificamente no perímetro da orla da cidade e da região da Fonte Nova. O Projeto de alteração já tramita na Câmara Municipal e está sendo avaliado pelos vereadores. Mesmo com o encerramento das atividades do legislativo marcadas para o dia 22 de dezembro, ainda não há previsão de quando será feita a votação. "O debate foi enfraquecido pela não participação da gestão municipal. A Prefeitura precisava mostrar o projeto e, a partir daí, ouvir a sociedade. Saber o que as pessoas pensam, concordam e descordam. Se queremos construir algo que seja bom para a cidade de Salvador é claro que precisamos ter a efetiva presença daqueles que são responsáveis pela administração do município", pontuou a líder da oposição, vereadora Vânia Galvão. Para o presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, vereador Gilmar Santiago , o espaço da audiências é fundamental para articular os interesses coletivos sobre o Plano. "A ausência só enfraquece o debate. Os encontros são legítimos e qualquer comissão pode pleitear o debate. Mas se os autores do projeto não estão, quem vai responder aos questiomentos?", indagou solicitando a implantação imediata do Conselho da Cidade. Já o líder da bancada do governo, vereador Téo Senna, preferiu destacar a não participação dos representantes do Ministério Público e do próprio governo do Estado. De acordo com ele, a presença destes representantes é mais importante porque as obras da Arena Fonte Nova já foram iniciadas e é preciso que o próprio governo informe sobre os impactos ambientais e de vizinhança. Téo Senna disse ainda que existe a previsão da construção de um hotel e um de shopping nas imediações do local. A expectativa dos presentes era que o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham),Paulo Damasceno, comparacesse a reunião. A equipe do iBahia entrou em contato com a Assessoria do secretario, mas ainda não obteve resposta sobre a ausência. Novos encontros Além desta audiência, estão previstas mais três audiências públicas. No dia 6 de dezembro, às 19h, no Colégio Lomanto Júnior, em Itapuã, no dia 9, às 9h, na Escola Municipal Baronesa de Sauípe, no Largo do Papagaio, na região de Itapagipe, e no dia 12, às 19h, na Associação Cultural Caballeros de Santiago, no Rio Vermelho.

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