Localizado no Centro Histórico de Salvador, o Pelourinho vive momentos de evasão de clientes e prejuízos por parte dos comerciantes desde a interdição da Rua de São Francisco para uma restauração da Igreja de São Francisco.
O bloqueio foi feito em 20 de junho, mas não houve aviso prévio para empresários da região. A restauração é feita no pináculo direito do templo católico, que pesa cerca de um tonelada e meia, após risco dele desabar.
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Por conta das obras, o tráfego para pedestres e motoristas foi suspenso e lojas, restaurante e outros estabelecimentos se prejudicaram por conta da diminuição do movimento de pessoas.
A interdição foi feita em toda a área ao redor da torre. Além disso, tapumes também foram instalados para impedirem a aproximação de visitantes na área de risco.
Quelli Rodrigues, gerente do restaurante Maria Mata Mouro, revelou em entrevista ao g1 Bahia que o movimento caiu cerca de 70% em comparação ao período anterior ao bloqueio.
"É um número bem expressivo, porque os clientes geralmente vêm do Largo do Terreiro de Jesus. Para ter acesso aqui, precisando arrodear, eles ficam com medo, acham que têm que andar muito. Além disso, não tem nenhuma sinalização informativa", explicou.
Por conta da pressão dos comerciantes, a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) fez uma alteração para que a Avenida J.J Seabra funcione em duplo sentido, criando um novo acesso à região, na quinta-feira (27), mais de um mês após o bloqueio.
Sem previsão
Em contato com o g1, a igreja não se pronunciou sobre a situação. Já a Transalvador afirmou que suspendeu o tráfego da região a pedido do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Já o Instituto afirma que o pináculo está em processo de licitação para escolha de empresa, apenas após isso o restauro poderá ser concluído e o trânsito liberado na região.
Redação iBahia
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