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SALVADOR

Bloqueio do Centro de Convenções cancela 21 formaturas

Prejuízo por evento pode chegar a R$ 30 mil por turma se houver cancelamento de algum contrato

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11/07/2015 às 10:06 • Atualizada em 01/09/2022 às 17:44 - há XX semanas
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Os problemas relacionados à falta de segurança na infraestrutura do Centro de Convenções - que têm afetado o desempenho do turismo de negócios em Salvador - estão se refletindo agora em estudantes com solenidade de formatura agendada no espaço, que foi bloqueado para reformas. Ontem, um grupo de universitários e empresas promotoras de eventos se reuniram em frente ao local para cobrar soluções dos órgãos públicos responsáveis pelo equipamento. O gerente comercial da Cadu Formaturas, Rômulo Quirino, tinha agendado, com cerca de dois anos de antecedência, 7 das 21 solenidades que estavam na pauta do Teatro Iemanjá para o mês de agosto. Aluguel que custou R$ 9,4 mil por evento. “Tínhamos que ser avisados com 60 dias de antecedência, como prevê o contrato. Recebemos uma ligação na quinta-feira (9) cancelando todos os eventos a menos de um mês”. Ele então tentou orçar com outros espaços disponíveis. “Tentei orçar com o Fiesta, pela manhã, mas o valor cobrado era R$ 10,5 mil. Quando liguei de tarde, o aluguel já era R$ 15 mil".
Rômulo Quirino, da Cadu Formaturas, estima um prejuízo de R$ 30 mil (Foto: Evandro Veiga)
O prejuízo por evento pode chegar a R$ 30 mil por turma se houver cancelamento de algum contrato. “Não tem como a gente não repassar isso para o cliente, o custo da solenidade praticamente vai dobrar”. A última parcela a ser paga pela estudante de enfermagem Marina Andrade vai saltar de R$ 210 para R$ 460 com a nova locação. “Tenho mais de 15 parentes que estão vindo do Rio de Janeiro, sem contar com o prejuízo de R$ 30 mil dos convites que já tínhamos distribuído. A comissão chorou muito. Mas não tinha outra solução”. O Centro de Convenções estava embargado pela pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) desde o mês de maio e ainda assim manteve a agenda do mês de agosto. Em nota ao CORREIO, a Bahiatursa disse que não se posicionaria sobre o assunto. Já o governo do estado afirmou que o contrato assinado pelos clientes não trata da obrigatoriedade de remanejamento do evento em caso de interdição do equipamento e que até o final do mês deve ser lançada uma licitação para a reforma do Centro, estimada em R$ 5 milhões.
Correio24horas

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