O prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou que novos critérios serão adotados para cadastro de ambulantes nas festas populares e no carnaval do ano que vem. A questão do credenciamento desses trabalhadores foi um dos principais problemas enfrentados pela gestão municipal, com filas e protestos em frente à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).
“Vamos dar prioridade a quem vive disso, se tem um ambulante que está todo jogo do Bahia na porta da Fonte Nova, que está todo jogo do Vitória na frente do Barradão, que está trabalhando em todas as festas de verão, que recebeu esse auxílio que demos à categoria durante a pandemia, tudo isso vai dar a ele uma pontuação. E ai, com uma espécie de chamamento, ele apresenta tudo isso e é credenciado”, contou o prefeito, em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (2).
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Segundo o gestor municipal, cerca de 33 mil pessoas tentaram realizar o cadastramento online para trabalhar como ambulante no carnaval. No entanto, as vagas disponíveis no circuito Dodô (Barra-Ondina), por exemplo, não chega a 4 mil.
Bruno Reis disse ainda que o cadastro deverá ser feito de forma antecipada para todos os eventos de verão. Neste ano, o credenciamento era aberto em datas diferentes para cada festa.
Manifestações
O credenciamento para o Carnaval foi aberto no dia 8 de fevereiro, cerca de uma semana antes do início da festa. O cadastro deveria ser feito somente de forma online, mas um problema no site gerou ainda mais críticas.
Manifestantes se reúniram em frente à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), no Jardim Santo Inácio, em Salvador. Eles queimaram pneus e fecharam a vida de acesso para a sede da secretaria. Agentes da PM estão no local.
Em meio aos protestos, agentes a Guarda Municipal de Salvador (GCM) jogaram uma bomba em vendedores ambulantes que estavam em frente à SEMOP. Na ocasião, a GCM divulgou uma nota onde afirma ter recebido uma solicitação depois que os ambulantes tentaram bloquear as vias e ameaçar servidores. Eles ainda afirmam que houve uma confusão generalizada e depredação do patrimônio público.
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Redação iBahia
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