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Chefe do tráfico é preso pela PF em condomínio de luxo

Operação cumpriu dois mandados de prisão preventiva em combate ao tráfico internacional de drogas, nesta quinta-feira (2)

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Redação iBahia

02/08/2018 às 9:13 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:16 - há XX semanas
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A Polícia Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Prelúdio, nas cidades de São Paulo (SP), Valença (BA) e Salvador (BA), para cumprir seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de bloqueio de valores em contas bancárias e sequestro de imóveis adquiridos com recursos do tráfico de drogas. Um casal, que não teve o nome divulgado, foi preso no condomínio Alphaville, em Salvador, em um imóvel de luxo.
(Foto: Divulgação)
Segundo a PF, a operação parte de uma investigação relativa à apreensão de 810kg de cocaína no ano de 2016, na cidade de Camaçari, na Bahia. A droga seria enviada para a Bélgica, escondida numa carga de polpa de frutas, em um contêiner. A investigação apontou também que os investigados já tinham sido presos no ano de 1993 pela mesma prática, quando tentavam enviar cocaína para os Estados Unidos através do Porto de Fortaleza, Ceará.
Além disso, a Polícia Federal identificou que o chefe da organização criminosa utilizava empresas de fachada, sediadas na cidade de Valença, Bahia, para realizar exportações de cargas lícitas, onde eram ocultadas as drogas transportadas para a Europa.
Também foi comprovado pelas investigações que ele construiu um patrimônio superior a 30 milhões de reais nos últimos anos, mesmo sem possuir uma atividade lícita para a obtenção desse montante, e que, entre 2010 e 2017, movimentou mais de 54 milhões de reais em contas bancárias dele e da sua esposa.
(Foto: Divulgação)
Os alvos dos mandados de prisão são do Estado de São Paulo, mas se encontram morando em Salvador (BA), local onde o chefe da organização criminosa cumpre prisão domiciliar por ter sido preso em outubro de 2016, em poder dos 810 kg de cocaína, e em agosto/2017, quando descumpriu a determinação judicial de prisão domiciliar ao tentar embarcar para São Paulo com uso de documento falso.
Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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