Uma clínica de estética foi condenada na última sexta-feira (18) a pagar uma indenização de R$ 10 mil a uma ex-funcionária que foi chamada de gorda, de forma pejorativa, e sofrer assédio moral e discriminação. O estabelecimento fica localizado no bairro da Pituba, em Salvador.

A vítima, que é biomédica, teria sido coagida a pedir demissão após assédio e discriminação praticados pela sócia do estabelecimento e a nora dela. Os episódios aconteciam na frente de colegas e clientes e, segundo a mulher, os comentários feitos falavam sobre o corpo e que ela prejudicava a imagem da empresa.
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Os assédios aconteciam também na vestimenta e rotina de trabalho. Ela era obrigada a usar roupas pretas, enquanto as outras funcionárias usavam branco, e era constantemente forçada pela chefe a emagrecer. Com o cenário, ela se sentiu forçada a pedir demissão, segundo informações do g1 Bahia.
Após consumar o ato, ela entrou com um processo na Justiça do Trabalho, pedindo a anulação do pedido de demissão e a indenização pelo assédio moral sofrido durante o período na clínica. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) foi favorável a ela.
A clínica chegou a recorrer da decisão, mas o desembargador Renato Simões, relator do caso, manteve a decisão.

Carlos Bahia
Carlos Bahia
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