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Clínicas particulares podem interromper tratamento pelo SUS

Assembleia de três sindicatos se reúnem para discutir o assunto e determinar se acontecerá paralisação

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31/01/2013 às 20:43 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:47 - há XX semanas
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Representantes do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado da Bahia (Sindhosba), da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb) e da Federação Baiana de Saúde decidem em assembleia nessa sexta-feira (01) se vão paralisar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A reunião acontece na sede da Ahseb, às 11h. Segundo os médicos, o motivo da reunião é a falta de repasses da prefeitura - eles não são feitos desde novembro do ano passado. A dívida da gestão anterior é de quase R$ 19 milhões e até agora a Secretaria Municipal de Saúde não efetuou também o pagamento de janeiro. Os valores são dos serviços prestados ao município por hospitais e clínicas particulares através do SUS em novembro e dezembro. "Médicos, enfermeiros, funcionários dos setores administrativos e outros prestadores de serviço estão há dois meses sem receber salários e ameaçam suspender o atendimento caso o pagamento não seja regularizado", diz o presidente da Ahseb, Marcelo Moncôrvo. Em casos de suspensão, 200 unidades podem não atender pelo SUS, o que afetaria 20 mil atendimentos e procedimentos que são realizados diariamente em Salvador nas clínicas. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em março do ano passado, com prazos para pagamento, não está sendo cumprido, segundo Raimundo Correia, presidente do Sindhosba. Matéria original: Correio 24h Com repasses atrasados, clínicas particulares podem interromper tratamento pelo SUS

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