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Cobertura: saiba tudo o que rolou nos bastidores do Festival Brainstorm em Salvador

O iBahia esteve no evento, observou o burburinho da festa e conversou com o público

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11/11/2011 às 18:40 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:32 - há XX semanas
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Público foi conferir o Festival no Groove Bar (Barra)
Uma movimentação pra lá de diferente tomou conta dos bairros do Rio Vermelho, Barra e Itaigara, na noite desta quinta (10), com Vans plotadas indo e vindo a todo momento transportando o público que conferiu a primeira edição do festival Brainstorm. O som de 15 bandas de diferentes estilos - entre MPB, blues, rock e pop -, ecoou por várias casas de show espalhadas por Salvador - Portela Café, Farol Music Bar, Bohemia, Groove Bar e B-23 -, ao mesmo tempo, a partir das 22h, arrastando um público disposto a seguir até a madrugada, dançando e curtindo, mesmo que o dia seguinte fosse ‘dia de branco’, como se referem habitualmente os baianos ao dia de trabalho. As atrações escaladas para estrear o evento na capital baiana fizeram bonito e mostraram seu repertório nos cinco diferentes palcos, para uma boa plateia de fãs, curiosos e entusiastas do cenário musical independente local, tornando real o sucesso esperado do 1º Festival Brainstorm de Salvador.
As Vans também serviam de ponto de encontro de amigos
Para o público prestigiar um pouco de cada show, a organização do festival disponibilizou 20 vans, que rodaram os circuitos até o horário das últimas apresentações, que encerraram no meio da madrugada. Confira a cobertura de fotos do iSSA, no Festival BrainstomAlém de transporte, os confortáveis veículos, também serviram como uma espécie de ‘pit stop’, onde as turmas aproveitavam os minutos longe do som dos palcos, para conversar, traçar o roteiro da noite e fazerem seus comentários sobre os shows que tinham acabado de assistir. Uma verdadeira festa ambulante, entre um show e outro, para aqueles que foram juntos ao festival ou aos que se encontravam e se conheciam, dentro das vans. Entre as apresentações das bandas que fizeram parte da programação do festival, a da banda Baiana System foi uma das mais concorridas. O espaço B-23, no Itaigara, onde o grupo, que explora novas possibilidades sonoras com a guitarra baiana, tocou, ficou literalmente lotado! O ritmo suingado das músicas, embaladas pela guitarra baiana, trouxe o clima do Carnaval para o show, fazendo muita gente pular, tornando totalmente irrelevante o possível incômodo causado pela superlotação.
Baiana System se apresentou no B-23 e reuniu uma das maiores plateias durante o Festival
Como a administradora Ana Paula Lima, que foi prestigiar um amigo, integrante de uma das bandas participantes, e acabou conhecendo a Baiana System, “Eu não conhecia, mas achei super interessante a proposta deles.”, afirma. Sobre o festival, Ana Paula, que se diz admiradora do rock, fala que sentiu falta de divulgação do festival, mas já pensa nas próximas edições: “A ideia do festival é muito legal! Só achei que tinha que ter tido mais divulgação, para que as próximas edições tenham mais e mais adesão!”, observa.
No Farol Rio Vermelho, os Retrofoguetes, vestidos com os tradicionais macacões vermelhos, encerraram a noite com uma festa dançante que contagiou um público de fãs eufóricos. "Assisti os shows da Baiana System e depois fui pro Retrofoguetes. Adorei. Achei a ideia do Festival inovadora", contou Junia Leite, coordenadora do atendimento da SecultBA.
Fã da Maglore, não escondia a animação durante o show
Outra banda que arrastou fãs para o 1º Festival Brainstorm foi a Maglore. Os gritos vindos da plateia, que ocupava o Portela Café, no Rio Vermelho, indicavam a presença de muitos seguidores, como a contadora Suzane Pedra, que acompanha os shows da Maglore há um ano, e já inclui no cotidiano o repertório da banda: “Escolhi a música O Mel e o Fel para tocar na minha formatura!”, comenta animada. A produtora de eventos Brisa Torres, que assistiu aos shows do Percussivo Mundo Novo e da Cascadura no Groove Bar, também contou pra nossa reportagem as suas impressões do evento. "O Brainstorm conseguiu atender a todos os públicos, a variação musical foi grande e foi oferecida toda estrutura necessária para quem estava curtindo o evento, muito bacana a iniciativa. Espero que aconteça com maior freqüência, Salvador precisa desse estímulo cultural.", resume.
Festival Brainstorm nas redes sociais:
De acordo com João Lessa, um dos sócios do evento, em entrevista para o iBahia, a ideia era fazer um festival virtual e colaborativo, dando espaço para que as pessoas pudessem compartilhar seus conteúdos também na web. E foi o que aconteceu. Confira alguns comentários postados na internet (Facebook e Twitter):

"Queria ter visto o som de Ênio, estive com amigos no Portela, mesmo assim, estão de parabens todos os responsaveis pelo evento e as bandas excelentes que com certeza eu queria ter visto mais ! E que venha Festival Brainstorm 2012...o mundo pode acabar mais a interatividade não ;D", postou na página do facebook, Rômulo Oliveira

"Parabéns aos idealizadores do #festivalbrainstormSSA. Nossa cidade precisa de ações criativas como essa!", postou no Twitter João Figuer (@JoaoFiguer)

"primeira edição do #festivalbrainstormSSA Bombando as casas com musica de qualidade e bandas dos 4 cantos do estado!", comentou EddBala (@EddBala) pelo twitter

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