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Congresso vai debater novo modelo do Carnaval

O VIII Congresso do Carnaval da Bahia será realizado desta terça-feira (4) a quinta-feira (6)

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03/09/2012 às 16:31 • Atualizada em 28/08/2022 às 4:08 - há XX semanas
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Os prefeituráveis e a sociedade civil organizada vão debater um novo modelo para o Carnaval de Salvador durante o VIII Congresso do Carnaval da Bahia. O evento será realizado desta terça-feira (4) a quinta-feira (6), no auditório do Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador. Membros do poder executivo, judiciário, parlamentares, senadores, acadêmicos e do Movimento Desocupa foram convidados à participar. Uma das pautas da discussão deverá ser o projeto Afródromo, que propõe a criação de um novo circuito na Avenida da França, em um trajeto de 2,5 quilômetros entre o Mercado Modelo e a Feira de São Joaquim. A ideia foi questionada pela União de Afoxés, Afros, Reggaes e Samba do Estado da Bahia (Unafres), que afirma que não foi procurada para discutir o projeto. "O congresso será uma oportunidade legítima e em tempo para a construção de um consenso sobre o assunto", avalia o presidente do VIII Congresso do Carnaval, Otto Pípolo. No primeiro dia de evento, os candidatos à Prefeitura de Salvador vão dizer quais são os planos para a folia momesca. Já no segundo dia, será debatida a sustentabilidade financeira do Carnaval da capital baiana, a qual deve suscitar discussões sobre a criação do Projeto Ouro Negro Municipal, a aprovação da Lei que cria do Fundo Municipal do Carnaval, o pagamento dos Direitos de Imagem e de Arena, além da isenção de taxas que atualmente são cobradas às entidades para elas terem a permissão de desfilar no carnaval. No último dia, o tema será "O papel institucional do Conselho Municipal do Carnaval e sua reformulação segundo a Lei Orgânica de Salvador". O assunto deve levantar debates sobre o papel do Conselho na fiscalização das licitações e contratos referentes ao Carnaval de Salvador. Outro debate que deve ser polêmico é sobre a aplicação da Lei de Improbidade sobre qualquer conselheiro que utilizar o Concar em benefício próprio, além da responsabilização dos conselheiros, caso aprovem projetos de interesse particular em lugar de projetos gerais, de caráter público, que beneficiem todos os segmentos do carnaval.

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