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Corpo achado em cisterna é de advogado sequestrado, diz polícia

Paulinho Mega confessou que sequestrou o advogado, mas nega assassinato

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10/09/2014 às 23:16 • Atualizada em 30/08/2022 às 14:04 - há XX semanas
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Ricardo Melo (Foto: Divulgação)
O corpo encontrado dentro de uma cisterna no bairro de Castelo Branco no final de semana é de fato o do advogado Ricardo Andrade Melo, 37 anos, sequestrado em abril deste ano. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo passou por exames de arcada dentária, que permitiram confirmar a identidade. O suspeito pelo crime, Paulo Roberto Guimarães Filho, o Paulinho Mega, foi preso em São Paulo na sexta-feira. Paulinho confessou que sequestrou o advogado. Condenado a 22 anos de prisão por outro homicídio, ele fazia planos de deixar o Brasil e precisava do dinheiro para colocá-los em ação. Ele alugou um apartamento na Graça e se aproximou de Ricardo com a intenção de conseguir dinheiro. Ele nega, no entanto, ter matado o advogado. Prisões A investigação foi realizada pelo Centro de Operaçõe Especiais (COE) da Polícia Civil, que, ao identificar o paradeiro de Mega, contou com a colaboração da Polícia Civil de São Paulo para cumprir o mandado. Paulinho foi preso na sexta-feira, junto com o pai, Paulo Roberto Gomez Guimarães, 66, em um hotel no centro da capital paulista. O pai dele teve prisão temporária decretada por 30 dias para que a investigação não seja prejudicada. Já Arivan foi capturado no domingo, no bairro de Pirajá, onde mora. No mesmo dia, com base nos interrogatórios, a polícia localizou o corpo de Ricardo numa cisterna, a poucos metros do cativeiro, um casebre nos fundos da Bahia Paletes, fábrica de paletes situada atrás da Colônia Penal Lafayete Coutinho, no bairro de Castelo Branco.
Paulinho Mega, Paulo Roberto Guimarães, e o comparsa Arivan de Almeida Morais (Foto: Mauro Akin Nassor)
À frente da apuração, o diretor do COE, delegado Cleandro Pimenta, disse que a polícia já suspeitava que Mega buscava dinheiro para fugir. Uma semana depois de ter tido a prisão decretada, o sequestrador e o pai passaram a morar de aluguel em um apartamento no primeiro andar do Victória Loft, no Corredor da Vitória, onde eram vizinhos de Ricardo Melo, que morava com a mãe, Miriam Andrade. Dez dias após se conhecerem no píer do prédio, Mega e o vizinho conversaram sobre hobbies, oportunidade em que Ricardo falou sobre sua paixão por automobilismo e a intenção de comprar uma lancha. “Ele viu Ricardo ostentando, dizendo que ganhou R$ 300 mil de uma causa, que ia comprar iate, e viu nisso a chance de fugir para Bolívia ou Argentina”, revela Pimenta.Matéria Original: Correio 24h Corpo achado em cisterna é de advogado sequestrado, confirma polícia

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