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DPT investiga divulgação de imagens de Kelly Ciclone morta no IML

A assessoria informou ainda que medidas correcionais serão tomadas com o rigor que a situação exige

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28/07/2011 às 19:08 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:34 - há XX semanas
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O Departamento de Polícia Técnica (DPT) investigará a divulgação das imagens de Kelly Ciclone morta no Instituto Médico Legal (IML) Nina Rodrigues. Em nota, a assessoria do órgão informou que as dependências onde as perícias são realizadas tem acesso restrito a funcionários e que por que isso a Corregedoria da Instituição fará uma análise rigorosa. A assessoria informou ainda que medidas correcionais serão tomadas com o rigor que a situação exige. O vídeo da perícia do corpo de Kelly, que tem cerca de mil visualizações, foi postado nesta quarta-feira (27) por um usuário do site Youtube. Vida no crimeKelly Sales Silva ficou conhecida após ser presa em fevereiro de 2010 na festa do pó, na Boca do Rio. Com inúmeras tatuagens - coelho da Playboy, de Chucky, o brinquedo assassino, um dragão que cobria toda a perna e um 'Vida Loka' no cóccix - não se intimidava em postar fotos segurando armas em seu perfil na rede social orkut. A “lokura” começou com o desfecho trágico de seu primeiro namoro, com Anderson, 17, de quem estava grávida. Depois do fim do namoro, Anderson se suicidou tomando veneno de rato. “Kelly estava com 16 anos e seis meses de gravidez e só falava que ia se matar. Encontramos chumbinho na gaveta dela” , lembrou a irmã Carla Sales, 24. Kelly começou a ter visões, inclusive jogando o filho pela janela. O garoto tem 5 anos. Nessa época, ela deixou de ser Kelly Sales Silva para se transformar em Kelly Doçura. “Eu namorava com Bombado Doçura, percussionista do Saiddy Bamba, que agora tá no Báck, por isso o apelido”, lembrou à época de sua prisão em 2010. Foi após namorar com o músico que ela ganhou o apelido de Kelly Doçura. Bombado não revelou se Kelly é a chapeuzinho vermelho que inspirou a música Lobo Mau.
Depois da festa do pó, Kelly Doçura ainda acusou os policiais de espancá-la
Do batuque do pagode, Kelly foi para os pipocos do “berro”. Aos 17 anos ela conheceu e se apaixonou pelo traficante Sidnei Ferreira, que atuava no Garcia, onde os dois moravam. O amor que sentiu por Sidnei foi gravado em seu corpo, em uma tatuagem com o nome do traficante no punho direito. “Sidnei foi o amor da minha vida. Não comando tráfico. Nunca me meti nas coisas dele”, contou Kelly em 2010. Ele foi morto por um policial à paisana há três anos em um assalto a ônibus na Garibaldi. O corpo de Kelly foi enterrado às 16 horas da segunda-feira (18), no Cemitério de Portão.

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