Os deputados autorizaram, através de uma votação realizada nesta segunda feira (27), na Assembleia Legislativa da Bahia, a venda do colégio Odorico Tavares. Alunos e professores fizeram diversos protestos contra a venda da instituição de ensino que foi fundada em 1994 com capacidade para mais de 3 mil alunos.
O Projeto de Lei 23.724/20 autoriza a alienação do imóvel onde funcionava o colégio. Ele foi aprovado com 31 votos a favor e 12 contra. Segundo o governo do estado da Bahia, o dinheiro que será arrecadado na venda será utilizado para construir e reformar outras escolas no estado.
“Eu penso que equipamentos de qualidade podem e devem estar onde o povo mora. Na polêmica, fico do lado do povo, de onde eu vim. A escola serve de referência não somente para aprendizado stricto sensu, serve para a prática cultural. Um equipamento educacional em comunidade pobre tem uma função social extraordinária porque vai ser usado nos 365 dias no ano, não apenas nos dias que tiver aula. Salvador praticamente não tem equipamento de convivência social nas comunidades pobres”, disse o governador Rui Costa durante uma entrevista à rádio Metrópole
Ainda durante a participação ao vivo, o governador informou que, nesta semana, publica licitações para construção de novas escolas. Bairros como Lobato, Paripe, Cabula (Estrada das Barreiras), São Cristóvão, Pau da Lima, Imbuí, Fazenda Grande do Retiro e Vila Canária serão beneficiadas com novos colégios, além de diversas unidades no interior e região metropolitana, a exemplo de Teixeira de Freitas, Candeias, Lauro de Freitas e a comunidade quilombola de Laje dos Negros, em Campo Formoso, que já será inaugurada em março do presente ano.
O governador disse ainda que, até o fim do mandato (em 2022), serão mais 60 escolas completas, com 35 salas de aula climatizadas, quadra cobertura, biblioteca, piscina, teatro e refeitório.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!