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SALVADOR

Empresário vítima de latrocíonio vendeu carro temendo roubo

Como no prédio onde morava não tinha garagem, Henrique tinha medo de ser assaltado quando fosse deixar ou pegar o carro na rua

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20/01/2016 às 15:28 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:50 - há XX semanas
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Por conta da violência, o empresário e transformista Henrique Assis das Neves, 30 anos, assassinado nesta terça, no Centro, vendeu o carro há cerca de um ano e passou a andar de ônibus. Ele temia ter o veículo roubado onde morava, região de assaltos constantes.“Ele voltava da Secretaria de Segurança Pública de ônibus. Se desfez do carro, porque onde morava não tem garagem, e ele tinha medo de ser assaltado quando fosse deixar ou pegar o carro na rua. Então, optou por ir e vir de ônibus. Saltava na Praça de Piedade”, contou o sócio do empresário, José Valões Moura, 30. Henrique morava no segundo andar do Edifício Guadalajara, na Avenida Carlos Gomes.
Henrique das Neves interpretava a personagem Lívia de Castro (Foto: Reprodução/Facebook)
José Valões também já foi assaltado no Centro. Há cerca de um ano, quando dividia apartamento com Henrique, ele foi surpreendido por quatro homens. Cercado e sem reagir, o sócio de Henrique foi espancado. “Tomaram meu celular e me espancaram a murros”, contou.Violência Moradores do Edifício Guadalajara e comerciantes da região relatam várias ocorrências de violência e reclamam do efetivo policial na região. “Eles assaltam constantemente, até pouco tempo colocava um pula-pula no Dois de Julho, mas desisti. Eu não ia arriscar minha vida e das crianças, há uma guerra entre quadrilhas do Caveira e o povo da Gamboa que sobem e descem armados”, declarou uma vizinha de Henrique.“A gente tem que andar igual a uma mendiga. A gente trabalha duro, se a gente colocar uma roupa melhorzinha, um brinco, uma corrente, eles já ficam de olho”, disse outra moradora do Guadalajara.Os bandidos já têm ciência das estratégias usadas pelas pessoas para evitarem os roubos. “Outro dia uma jovem foi abordada próximo ao à sede Procon e teve que ficar de calcinha, porque acharam que ela estava com o celular escondido. Como não encontraram o aparelho, um deles deu tapa no rosto dela”, contou o dono de uma lanchonete da região.O policiamento na região é questionado. “O Corredor da Vitória e a Barra, a qualquer hora do dia ou da noite, vivem cheios de policias. Já quem mora aqui, na região da Avenida Carlos Gomes e o Dois de Julho, tem que acelerar os passos pra não ser assaltado, porque quase não se ver policiais”, reclamou o dono de um restaurante.
Correio24horas

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