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Empresas fazem comboio e liberam ônibus pra rodar com ajuda da PM

Alguns ônibus das empresas Expresso Vitória, Barramar, Vitral e Costa Verde - que circula na região metropolitana - já estão circulando com escolta pela cidade

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28/05/2014 às 8:16 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:17 - há XX semanas
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Frota de ônibus da Expresso Vitória está saindo em grupos de cinco veículos com o apoio do Batalhão de Choque (Foto: Louise Lobato)

Motoristas dissidentes do movimento grevista da empresa Expresso Vitória decidiram sair para as ruas e garantir o efetivo de 70% da frota para a população na manhã desta quarta-feira (28). Por volta das 7h, cinco coletivos saíram juntos da garagem com apoio do Batalhão de Choque. A previsão é de que outro grupo com cinco ônibus saia nas próximas horas da manhã. Acompanhe nossa cobertura em tempo realAlguns rodoviários que estão parados estiveram no local e protestaram contra a saída dos colegas. Alguns ônibus das empresas Vitral e Costa Verde - que circula na região metropolitana - também já estão circulando com escolta pela cidade. Seis ônibus da empresa São Cristóvão também saíram no início da manhã.Na Barramar, cinco ônibus saíram das garagens por volta das 8h30. Segundo o encarregado de tráfego Paulo Macêdo, os veículos, que são da frota reserva, não irão para a Estação Pirajá. Eles vão priorizar regiões mais distantes como Boca da Mata, onde a população está mais carente de coletivos. "Seis coletivos estão prontos para sair com o comboio da PM. A empresa está fazendo um esforço para cumprir a determinação, mas só apareceram 15 motoristas para trabalhar", informou.

Na Barramar, motoristas se preparavam para sair junto com a PM (Foto: Louise Lobato)

Portões fechados Apesar da promessa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de disponibilizar a Polícia Militar para escoltar os motoristas de ônibus que não aderiram ao movimento grevista, alguns rodoviários decidiram não circular na manhã de hoje.Uma equipe da Rodesp Atlântico chegou na garagem da empresa BTU às 5h para auxiliar o trabalho dos motoristas, mas os que estavam no local acabaram desistindo de sair com os coletivos. Segundo o major Saulo, a equipe vai aguardar orientação do comandante do batalhão antes de sair da porta da garagem. Já o gerente da BTU, João Barbosa, confirmou que o grupo dissidente foi embora e que a garagem iria continuar aberta para quem quiser ir trabalhar.Já na União a situação era semelhante, porém a garagem amanheceu de portões fechados. Luiz Hamilton, membro do Sindicato dos Rodoviários, informou que poucos trabalhadores apareceram para trabalhar por lá. Quem foi acabou desistindo. "Nós estamos aqui para garantir a saída dos 70%, mas o próprio trabalhador não apareceu para o serviço", disse ele.Impasse Na tarde de segunda-feira (26), o Sindicato dos Rodoviários anunciou que havia aceitado a proposta feita pelos patrões das empresas de transporte urbano de Salvador - 9% de aumento no salário e no ticket alimentação, além da redução da carga horária de 8h para 7h. A categoria mantinha estado de greve e estava planejando uma paralisação nesta terça-feira (27). Alguns trabalhadores ficaram descontentes com o acordo e decidiram interromper as atividades.Os rodoviários infelizes com o acerto fizeram duas fileiras de ônibus na frente do sindicato onde foi feita a assembleia, congestionando o trânsito na região na região da Sete Portas. Eles também paralisaram atividades nas estações Pirajá e Mussurunga, no bairro da Ribeira e no final de linha de São Caetano.Após ser chamado de “traidor” por membros que não aceitaram o acordo fechado por ele com a prefeitura e o sindicato patronal, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, voltou atrás. Ele disse que vai negociar com os patrões e aderiu às reivindicações dos rodoviários.Grupo de acompanhamento A reunião desta terça-feira (27) resultou na criação de um grupo de acompanhamento e ação formado por representantes da SSP, Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes e Setps, que se reunirá sempre às 9h no Palácio Thomé de Souza, até o fim da greve. Esse grupo vai avaliar os rumos do movimento e tomar as medidas necessárias para garantir, dentro do que determinou o TRT, a prestação do serviço de transporte público na cidade.*Com informações da repórter Louise Lobato Matéria original do Correio Empresas fazem comboio e liberam ônibus para circular com ajuda da PM

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