Um estudante da Escola de Engenharia da Ufba (Politénica), que preferiu não ser identificado, denunciou ao iBahia as atuais condições de trabalho da unidade. De acordo com o aluno, a Escola de Engenharia foi notificada pelo Ministério do Trabalho e Emprego por não apresentar documentos referentes às exigências de segurança e saúde do trabalhador.
Ainda de acordo com a denúncia, as pessoas que passam por um dos laboratórios da unidade enfrentam o odor de um gás não identificado. Em nota publicada no site da instituição, Tatiana Dumêt, diretora da Escola Politécnica, comenta as dificuldades encaradas pela a unidade e cita a decisão da redução de custos por toda a Universidade. Procurada, a assessoria da universidade ainda não posicionou sobre o assunto. Confira a nota divulgada: À Comunidade da Escola Politécnica, Em que pese os últimos avanços da educação pública brasileira, o momento atual é grave não só para a administração central da UFBA, como também para as suas unidades, devido às restrições orçamentárias já anunciadas. Esse momento torna-se preocupante, uma vez que afeta o recente processo de fortalecimento do ensino superior no Brasil, essencial para a formação de profissionais, o desenvolvimento científico e a ampliação da nossa capacidade tecnológica visando a construção de um país mais justo para todos. Ressalta-se que o fortalecimento de um país pressupõe o fortalecimento da educação. É reconhecido o papel que a Escola Politécnica exerce na formação de profissionais da área tecnológica e a sua contribuição para o desenvolvimento do país. A Escola, hoje, abriga onze cursos de graduação, treze cursos de pós-graduação strictu sensu, e mais uma série de cursos de extensão e especialização, sendo a segunda maior unidade da UFBA em número de alunos e a primeira em número de cursos. Ela ocupa uma área construída de 21.734,72 m², em um terreno de, aproximadamente, 16.000,00 m² . A comunidade da Escola Politécnica chega a 5500 pessoas, entre alunos, professores e técnicos, sem contar o pessoal terceirizado. A dimensão e complexidade dessa unidade exigem condições de infraestrutura que garantam o seu pleno funcionamento. É do conhecimento de todos as dificuldades pelas quais a Escola passa, tais como elevadores, segurança, falta de pessoal, laboratórios, estacionamento, finalização do prédio novo, manutenção do prédio existente, iluminação, limpeza, entre outras. Sabemos que esses problemas interferem no bom andamento das nossas atividades. Por outro lado, temos que juntar esforços na melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Essa situação, aliada às medidas de redução de custos anunciados na carta da Reitoria à comunidade da UFBA, nos coloca em um cenário mais preocupante, uma vez que a nossa expectativa era de já ter enfrentado parte desses problemas. Entretanto, impõe-se a necessidade de darmos a nossa colaboração na superação desse momento crítico. Porém, cabe identificar a nossa parcela de contribuição, dada às especificidades da Escola Politécnica, diante das já citadas dimensão e complexidade da nossa unidade. Acreditamos que algumas das medidas explicitadas na carta da Reitoria devem ser incluídas no nosso dia a dia, independente de estarmos em um período de restrições ou não, tais como redução de consumo de água, de energia elétrica e de serviço de telefonia, uso racional de material de expediente, entre outros. Nesse momento, devemos reforçar e controlar essas práticas na nossa unidade. Além dessas medidas, a Diretoria da Escola Politécnica, junto com as representações da nossa comunidade, irá definir as medidas restritivas para atendimento às demandas da Reitoria. Contamos com a colaboração de todos! Tatiana Dumêt Diretora da Escola Politécnica
Cópia da notificação emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego |
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