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SALVADOR

Estudante sequestrado no Itaigara está recebendo acompanhamento psicológico

Mas o sobrinho do juiz - que não teve o nome divulgado - conseguiu fugir dos bandidos e foi encontrado horas depois

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01/04/2012 às 9:01 • Atualizada em 27/08/2022 às 10:12 - há XX semanas
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Era começo de tarde quando João - nome fictício - voltava caminhando para sua casa, no Itaigara. O estudante de 16 anos havia deixado o colégio Sartre COC, no mesmo bairro, e retornaria em poucos minutos para o lar onde mora com um tio, que é juiz. No meio do caminho, porém, o percurso do aluno do 3º ano foi desviado na praça Alfred Nobel, a 500 metros da instituição de ensino, quando o adolescente foi sequestrado. As circunstâncias do crime, que ocorreu quinta-feira passada (29) numa área nobre da cidade, repleta de lojas e restaurantes, não foram divulgadas pela polícia. Os sequestradores, de acordo com informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chegaram a fazer um pedido de resgate no valor de R$ 15 mil. Mas o sobrinho do juiz - que não teve o nome divulgado - conseguiu fugir dos bandidos e foi encontrado horas depois com as mãos amarradas e com escoriações pelo corpo, em local que também não foi informado pela polícia. O estudante foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, em seguida, levado para casa. Segundo o diretor-geral do Sartre COC, Aloysio Nery, o garoto está fisicamente bem, mas desde o dia do rapto passou a receber acompanhamento psicológico. “A família tem dado esse apoio para que ele supere o trauma”, observa Nery. Os pais de João não moram em Salvador e ele teria vindo para a capital estudar, passando a morar com o tio. O diretor do Sarte lamenta o sequestro nas imediações do colégio e afirma que a segurança no entorno da instituição será reforçada. “Não tem espaço em Salvador com garantia de segurança. Estamos acompanhando as investigações, mas pretendemos reforçar a segurança no entorno da instituição”, revela. No colégio, segundo um aluno que pediu para não ser identificado, os estudantes foram orientados por uma coordenadora a não comentar o assunto com a vítima. As investigações do caso estão sob coordenação do delegado Márcio Allan, do DHPP. Ontem, de acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, ele não foi encontrado para comentar o caso. A atuação do Departamento na investigação do sequestro está vinculada à Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), que entrou em operação no início do mês passado para concentrar todas as apurações envolvendo pessoas desaparecidas em Salvador. Os casos ocorridos na Região Metropolitana continuam sendo registrados nas delegacias territoriais, mas contarão com o apoio da unidade. Antes, esse trabalho era realizado pela Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter).

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