Rio, Barcelona, Paraty e Lisboa têm bons exemplos para dar a Salvador sobre como tratar o seu Centro Histórico. Por isso, o seminário Centros Históricos: o Desafio da Governança, traz para a capital baiana especialistas que ajudaram a criar importantes modificações em áreas históricas dessas cidades. Arquitetos, urbanistas e economistas participam hoje do evento a partir das 9h, na Faculdade de Medicina da Ufba, no Terreiro de Jesus. O seminário integra a Semana ACM - Ação, Cidadania e Memória, realizada pelo Instituto ACM. O evento teve início ontem, às 20h, com a abertura da exposição Centros Históricos ao Redor do Mundo, na Faculdade de Medicina. A mostra segue até o dia 30, com entrada gratuita.
Presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior esteve na abertura e ressaltou a importância do centro histórico de Salvador para a capital: “O conjunto arquitetônico dessa área é belíssimo, então é essencial que se pensem melhorias para o Centro”. Júnior aproveitou para lembrar o pai, Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), que mantinha uma estreita relação com o Centro Histórico de Salvador: “Foi o senador Antonio Carlos Magalhães que deu início, em 1991, à recuperação do Centro Histórico. Ele empreendeu uma revolução nesse local”. Waldeck Ornelas, que coordenou a reforma do Pelourinho nos anos 90, falou sobre a necessidade de revitalizar o comércio e a habitação no Centro de Salvador: “Muitas atividades saíram dessa região e é preciso trazê-las de volta. O novo PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) pode retomar as funções econômicas e habitacionais do Centro”.
Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos e diretor de teatro, fez uma analogia entre ACM e a arte: “Ele tinha todas as características de um artista: ousado, irreverente e, sobretudo, deixou uma marca, uma assinatura que o distinguia”. O seminário Centros Históricos: o Desafio da Governança começa hoje às 9h com a palestra da portuguesa Branca Neves, arquiteta e diretora de Projetos da Direção Municipal de Economia e Inovação da Prefeitura de Lisboa. O evento segue até as 18h30 e a programação completa está no site www.institutoacm.com.br.
Antonio Carlos Júnior falou da relação de ACM com o Centro (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) |
Exposição tem entrada gratuita e segue em cartaz até o dia 30 (Foto: Arisson Marinho) |
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Redação iBahia
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