“Se vocês continuarem saindo na televisão, vão morrer”. Este foi o recado que a mãe e a irmã de Kelly Salles da Silva, a Kelly Ciclone, receberam através de um telefonema anônimo. A ameaça ocorreu depois que elas tiveram uma reunião com o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, no dia 15 de setembro. No encontro, Barbosa passou para a família a situação das investigações do assassinato de Kelly e do vazamento de um vídeo do seu corpo que foi gravado no IML antes da autópsia. As imagens foram parar na internet e, segundo a SSP, dois servidores foram afastados. Seus nomes, porém, não foram divulgados. A mãe de Kelly, Maria Aparecida da Silva, contou que a ameaça foi feita por uma mulher. Depois do episódio, ela pouco tem ido na casa da família, em Itinga. “Não fiquei com medo, é apenas precaução. Já perdi um pedaço de mim, que era minha filha”, disse. Segundo Aparecida, a ameaça não foi denunciada.
Kelly Cyclone foi assassinada a facada e tiros no dia 18 de julho, no centro de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. A família da jovem chegou a defender a tese de que três homens apaixonados por ela teriam tramado a sua morte.
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