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Gravidez em mulheres com menos de 20 anos caiu no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, maior parte das gravidezes precoces ocorrem entre populações vulneráveis

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02/11/2013 às 14:12 • Atualizada em 28/08/2022 às 23:30 - há XX semanas
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De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de gravidez em mulheres com menos de 20 anos diminuíram em todo o Brasil entre os anos de 2000 e 2012. No início da década, cerca de 750 mil adolescentes foram mães no país. Em 2012, o número caiu para 536 mil. A pasta destaca a Rede Cegonha, programa lançado em 2011, e o Programa Saúde na Escola, que funciona desde 2007 e é desenvolvido em conjunto com o Ministério da Educação, como as principais estratégias de prevenção e cuidado da gravidez na adolescência. "A partir da estratégia da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde estabeleceu uma estratégia de cuidado às mulheres e atenção às adolescentes e jovens. Cuidados para melhorar os serviços de atenção básica. Isso, junto com informações e orientações que os jovens recebem nas escolas, serve para que eles possam ter conhecimento para que quando estiverem com namorados e namoradas possam cuidar da saúde", diz a coordenadora da Saúde do Adolescente e do Jovem do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare. Segundo Thereza, o Programa Saúde na Escola está presente em 85% dos municípios. A Rede Cegonha atende à quase totalidade do país. Pretende-se trabalhar com a prevenção, a educação e também ter condições de fazer com que a jovem não deixe a escola em caso de gravidez. A maior parte das gravidezes precoces, como aponta o relatório anual Situação da População Mundial do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU), lançado esta semana, ocorrem entre populações vulneráveis. A estratégia do ministério é atuar também com populações isoladas, como quilombolas, indígenas e de ruas. Veja também: Quer se capacitar? Veja dez sites que oferecem cursos online gratuitos Outra ação da pasta é facilitar e ampliar o acesso a métodos contraceptivos na rede pública e nas drogarias conveniadas do Programa Aqui Tem Farmácia Popular. Atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as mulheres em idade fértil podem escolher métodos contraceptivos como: preservativos, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma e dispositivo intrauterino (DIU). Nos últimos cinco anos o SUS distribuiu, em média, 500 milhões de unidades de preservativos masculinos. Outra questão destacada pela coordenadora é que parte dessas jovens sofreu algum tipo de abuso. O governo deve lançar, nos próximos dias, uma cartilha de estratégias para combater a violência contra crianças e adolescentes. Para difundir a informação, também fora das escolas, os jovens podem acessar pela internet as cadernetas de Saúde de Adolescentes (masculina e feminina) e outros materiais voltados para educação sexual. Eles podem também, no mesmo espaço, tirar dúvidas online.

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