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Jornalistas discutem participação feminina na mídia na Rede Bahia

Jéssica Senra, Luana Assiz e Cristal Williams compartilharam trajetórias e desafios em ambientes midiáticos

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Redação iBahia

26/04/2023 às 19:54 • Atualizada em 01/05/2023 às 12:28 - há XX semanas
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					Jornalistas discutem participação feminina na mídia na Rede Bahia
Foto: Comitê de Diversidade e Inclusão da Rede Bahia

Ser uma das poucas mulheres ou até mesmo a única nos espaços de trabalho é uma realidade comum para diferentes trabalhadoras no Brasil e no mundo. A participação das mulheres em ambientes profissionais tem aumentado com o passar do tempo, mas ainda não é uma questão social superada.

Esse debate foi tema do evento"Conquistas e desafios para mulheres na mídia", realizado pelo Comitê de Diversidade e Inclusão da Rede Bahia, em parceria com o Consulado dos Estados Unidos no Brasil, que fica localizado no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (26).

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O evento aconteceu durante a tarde em um dos auditórios da filiada da TV Globo. Lideraram a discussão, a jornalista e apresentadora do Bahia Meio Dia, Jéssica Senra, a diretora de comunicação do Women’s Media Center (WMC), Cristal Williams Chancellor e Luana Assiz, jornalista e repórter de entretimento da TV Bahia.


				
					Jornalistas discutem participação feminina na mídia na Rede Bahia
Crstal Willians, diretora de comunicação do Women’s Media Center (WMC). Foto: Comitê de Diversidade e Inclusão da Rede Bahia

A troca de informações entre Brasil e Estados Unidos é uma possibilidade para a construção de soluções para a pouca representação feminina na mídia."Brasil e os Estados Unidos têm muitas similaridades, em especial a pouca representação de mulheres na mídia. No Brasil, as vozes de mulheres indígenas e negras são subrepresentadas, o que também acontece nos Estados Unidos com mulheres negras e hispânicas", conta Cristal em entrevista ao iBahia.

Pensando na construção de uma frente coletiva para o enfrentamento dessa questão, as três convidadas compartilharam experiências no mercado de trabalho e buscaram refletir sobre a realidade da mulher nesses espaços.

Aspas da citação
"A gente costuma dizer que para uma mulher chegar numa posição de destaque ela tem que ser muito melhor do que outros homens, então eu vejo o meu papel com muita responsabilidade. Já que eu cheguei aqui que eu possa representar bem para que não haja retrocessos. Nunca é uma conquista pessoal, eu sempre vejo como uma conquista coletiva" Jéssica Senra sobre atuação no jornalismo baiano.

O recorte racial aplicado à questão de gênero também é uma barreira que impede mulheres negras, maioria da população dos EUA e do Brasil, de acessarem ambientes midiáticos."Meu papel é não só trazer a minha voz como uma mulher negra, mas também reverberar outras vozes, buscar fontes diversificadas, que eu acho que é um papel do jornalista", disse Luana Assiz.

O trabalho de vigilância desempenhado por instituições como o Women’s Media Center promove uma importante contribuição para que a realidade feminina no mercado midiático mude. Com trabalhos de monitoramento e suporte, a organização sem fins lucrativos apoia jornalistas de todas as partes do EUA.


				
					Jornalistas discutem participação feminina na mídia na Rede Bahia
Foto: Comitê de Diversidade e Inclusão da Rede Bahia

Partindo dessa experiência, Cristal falou sobre o desejo da WMC de transformar os veículos midiáticos em um reflexo da população dos EUA.

As similaridades entre o país norte-americano e o Brasil são muitas. Dessa forma, o trabalho que ambos os países precisam realizar também é semelhante."Juntos nós podemos falar sobre as soluções [para que], no fim do dia, exista uma frente unida entre o Brasil, os EUA, e todo o mundo", afirma Cristal.

Confira bate papo completo:

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