Cayan Lima Silva Santana, de 19 anos, recebeu alta na tarde desta segunda-feira (8). O jovem foi agredido no bairro de Ondina, em Salvador, após assistir ao jogo entre Brasil e Argentina, pela Copa América, em uma festa com amigos. Ele sofreu traumatismo craniano e estava internado no Hospital do Exército desde o dia 3 de julho.
De acordo com informações do G1 Bahia, ele deixou o hospital por volta das 16h15, com o pai Ary Santana e os advogados Ari Guarisco e Kaio Abreu.
Em entrevista ao G1 BA, o pai de Cayan contou que o filho está conseguindo falar e se alimentar bem. "Está falando um pouco confuso, mas já conseguiu se alimentar e a família está muito feliz em poder reintegrá-lo ao seio familiar. É um milagre de Deus. A plena recuperação de Cayan se deu por causa das orações”, disse Ary Santana.
Ainda segundo informações do G1 BA, Cayan deve prestar depoimento na Delegacia do Rio Vermelho, nos próximos dias. "Hoje a gente teve a primeira reunião com o doutor Davi Gallo, na promotoria do Núcleo de Atuação do Júri de Salvador. Nós apresentamos a ele a tese defensiva que é de homicídio tentado, uma vez que Cayan estava no chão, desacordado e sem chance de defesa", contou o advogado Kaio Abreu ao portal.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.
Relembre o caso
De acordo com o pai do estudante de Direito, o advogado Ary Santana, o jovem estava em uma festa que estava sendo realizada na Área Verde do Othon e, no local, houve uma discussão entre os amigos do estudante de Direito e dois homens, mas a briga foi apaziguada.
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Ainda segundo o relato de Ary, Após o jogo do Brasil x Argentina, que foi transmitido no local, ele estava indo para casa quando foi surpreendido por estes dois rapazes que proferiram diversas agressões, como socos e pontapés.
O jovem foi atendido por uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhado para o HGE com lesões na face e no pulmão. De acordo com Ary Santana, a vítima foi encaminhada na tarde desta quarta (3) para o Hospital do Exército e continua desacordado. Ele foi levado para esta unidade de saúde, pois ele pertence ao Núcleo Preparatório Oficiais da Reserva (NPOR) do Exército Brasileiro.
"Meu filho sofreu um soco, ficou desmaiado no chão e aqueles indivíduos pisotearam a cabeça dele e chutaram a cabeça dele”, relatou o pai da vítima.
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Redação iBahia
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