O homem que foi morto na manhã desta quinta-feira (13) no Nordeste de Amaralina, Carlos Alberto Conceição Júnior, 22 anos, era primo do menino Joel, de 10 anos, que morreu em 2010 durante uma ação da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar. Por conta da morte de Carlos Alberto, amigos, familiares e vizinhos fizeram protestos ao longo do dia na avenida Manoel Dias da Silva, bloqueando o trânsito. No início da noite de hoje, o grupo voltou a protestar, dessa vez na Visconde de Itaborahy, em Amaralina. Segundo a Central de Polícia, uma guarnição da polícia foi para o local.
Segundo familiares, Carlos Alberto trabalhava em um hotel e estava de folga. Ele saiu para encontrar alguns amigos quando foi baleado. Já a Polícia Militar, em nota, informa que uma viatura fazia ronda padrão no local quando foi recebida a tiros por oito homens, iniciando um tiroteio. Segundo a PM, um homem conhecido como Carlos Gil foi baleado e, socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), acabou morrendo. A PM informa ainda que com ele foram apreendidos um revólver calibre 38 e pedras de crack. "Um menino direito, um menino que treinou capoeira. Pai. E tiram a vida do menino?", questionou o pai do menino Joel Castro, pai do menino Joel, à TV Bahia. O pai de Carlos, Carlos Alberto Conceição Júnior, que também é mestre de capoeira, mostrou indignação com a morte do filho. "O menino ia pra praia e atiram no menino sem necessidade. Pergunte se ele achou droga, se ele achou arma, se achou alguma coisa na mão de meu menino". Moradores da região dizem que os policiais usaram um alicate de pressão para entrar nas casas, alegando que bandidos poderiam estar escondidos no local. Também perto de onde Carlos foi morto era possível ver várias cápsulas de bala. Carlos era casado e deixa um filho de 3 anos.
Caso JoelJoel se preparava para dormir no dia 22 de novembro de 2010 quando foi alvejado dentro de casa, no Nordeste de Amaralina. Ele foi morto durante uma ação da 40ª Cipm no bairro e a comunidade local acusa até hoje o policial militar Eraldo Meneses, e outros oito oficiais, de serem os responsáveis pela morte da criança.A família afirma que os PMs se recusaram a prestar apoio ao menino, que havia sido ferido no rosto. O pai, o capoeirista Joel Castro, assistiu à morte do menino poucas horas depois.Nove PMs respondem por homicídio duplamente qualificado pelo crime.Matéria original: Correio 24hJovem morto no Nordeste de Amaralina era primo do menino Joel; protestos continuam
Protesto começou pela manhã |
Alicate de pressão teria sido usado para invadir casa de moradores |
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