A audiência pública que discutiu a Linha Viva, via expressa entre o Acesso Norte e o Complexo Viário 2 de Julho, foi anulada pela Justiça através de uma liminar, depois de um pedido de anulação feito pela Defensoria Pública da Bahia. O evento aconteceu no mês de setembro no auditório do Parque Tecnológico da Bahia, na avenida Paralela, e foi marcado por uma série de polêmicas e discussões. As comunidades das regiões por onde a via vai passar acusaram os organizadores da audiência - que tem à frente o atual secretário de transportes de Salvador, José Carlos Aleluia - de excluir os moradores que não participaram da discussões. A Linha Viva, estrada que vai ligar a BR 324 ao Aeroporto, será pedagiada e atenderá apenas veículos pequenos, de passeio. A Defensoria Publica afirmou, por meio de nota, que através dos defensores Maíra Calmon de Passos e Alex Raposo, deu entrada na Ação Civil Pública no dia 1º de outubro. Agora, a DPE espera a convocação de uma nova audiência, essa sim, com a participação dos moradores diretamente afetados pela obra. "É condição indispensável para qualquer audiência pública que a população se manifeste, seja ouvida, e isso não aconteceu", alega Maíra Calmon. Para abertura de processos desse porte - uma obra de 1,5 milhões - é condição obrigatória que audiências públicas sejam realizadas. Agora que a Justiça acatou o pedido da Defensoria, outro encontro terá que ser organizado para, só então, dar prosseguimento ao processo de licitação. Matéria original: Correio 24h Justiça anula audiência pública que discutiu Linha Viva
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