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Justiça nega pedido da médica Kátia Vargas para viajar ao Canadá

A defesa da médica apresentou no pedido passagens de ida e volta para o período do fim de dezembro até 8 de janeiro

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11/11/2014 às 21:28 • Atualizada em 30/08/2022 às 13:36 - há XX semanas
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(Foto: Almiro Lopes/Arquivo Correio)
A médica Kátia Vargas, que responde por homicídio pelas mortes dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes, teve pedido recusado pela Justiça para sair do país. Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a média queria viajar para o Canadá, onde a filha faz intercâmbio, para celebrar os 15 anos da adolescente.
A defesa da médica apresentou no pedido passagens de ida e volta para o período do fim de dezembro até 8 de janeiro. A filha de Kátia está viajando desde agosto e só volta ao Brasil no ano que vem. A intenção ao mostrar as passagens era demonstrar que ela retornaria ao país. Mesmo com parecer favorável do Ministério Público da Bahia para a viagem, a 1ª Vara do Tribunal do Júri rejeitou o pedido, em decisão da juíza Gelzi Maria Almeida Souza. Para ela, o "fato de juntar passagem de ida e volta, não implica garantia alguma ao processo".
Kátia Vargas teve a prisão preventiva revogada em dezembro do ano passado, mas medidas cautelares determinam que ela deve aparecer mensalmente em juízo e não pode sair de Salvador sem autorização da Justiça. A reportagem não conseguiu contato com a defesa da médica.
Julgamento
O processo está parado, aguardando para que seja enviado novamente à 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça. Só aí a data do júri será definida, conforme determinado pela justiça em abril deste ano.
A defesa da médica ingressou com dois recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), mas as ações ainda não foram julgadas. Apesar disso, o promotor Davi Gallo afirmou ao CORREIO em outubro que isso não impede que o júri aconteça. “Eles recorreram da pronúncia, o tribunal manteve que ela deve ir a júri popular. Os recursos são julgados independentemente do processo, por isso vou pedir a devolução dos autos para a vara”, explicou Gallo.
Matéria original: Correio 24h

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