Os dois policiais militares reformados executados na noite desta sexta-feira (4), no Largo do Tanque, foram afastados da corporação em razão da participação dos mesmos em grupo de extermínio, sequestro, extorsão e crime de mando, de acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar da Bahia. Em nota, a PM informou que o soldado Francisco Belo da Silva, de 44 anos, foi excluído da corporação em 1997 e reintegrado judicialmente em 1999, sendo afastado definitivamente da atividade policial em 2003 por problemas psíquicos. Ele é acusado de envolvimento em grupo de extermínio, extorsão e crime de mando. Já o soldado Ednilson Ventura Moreira, de 46 anos, foi afastado das atividades policiais em 2008 e é acusado de participação em grupo de extermínio, sequestro e extorsão. Os dois foram mortos na frente de um bar, ao lado da Igreja Universal do Reino de Deus por volta das 19h30. Os policiais estavam em um bar no Largo do Tanque, numa ladeira que dá acesso ao bairro da Liberdade, quando um grupo a bordo de um Corsa Sedan vermelho efetuou diversos disparos contra eles, atingindo também o sargento Eraldo Jorge dos Santos Ferreira, de 47, lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária de Salvador, e Junior Amadeo Batista Casteli. Ainda de acordo com a assessoria de comunicação da PM, o sargento será submetido a uma cirurgia no Hospital Agenor Paiva, no bairro do Bonfim, ainda na noite desta sexta-feira. Já Junior Amadeu está internado no hospital Ernesto Simões e passa bem.
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