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Foto: Reprodução/ Facebook |
A mãe do adolescente Davi Fiúza, 16 anos, desaparecido após uma abordagem policial em São Cristóvão, foi ouvida pela primeira vez ontem na Polícia Civil, 19 dias depois do sumiço do filho. Rute Fiúza contou ao titular da 12ª Delegacia (Itapuã), Antonio Carlos Magalhães Santos, que o filho foi levado por um carro não padronizado que acompanhava policiais militares durante uma operação da 49ª Companhia Independente de PM (São Cristóvão) na Estrada Velha do Aeroporto. No dia 27 de outubro, a madrasta do garoto, Jucimaria de Jesus, foi até a delegacia e registrou o fato. A Corregedoria da PM, que também iniciou uma investigação, informou, anteontem, através de nota não ter encontrado indícios da participação de policiais no desaparecimento. A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) solicitou,
a inclusão da família do adolescente no Programa de Proteção a Testemunhas, Vítimas e Famílias de Vítimas da Violência (Provita). A análise vai considerar o parecer técnico de uma equipe interdisciplinar. o advogado da família informou que a
recompensa de R$ 5 mil por informações acerca do paradeiro do adolescente foi suspensa. Matéria original do Correio
Mãe de adolescente é ouvida em delegacia 17 dias após sumiço