Antes de Paulinho Mega ser apresentado, a mãe dele, Maria Carmem Carvalho Guimarães, 64, conversou com o CORREIO em frente à sede da Polícia Civil. Contou que mantinha contato com o filho após a fuga dele para São Paulo.
“Qual a mãe que não mantém contato com seu filho? Não ia até ele, era seguida. Mantinha contato por telefone, mas nunca me falou desse crime. Soube pela televisão. Mas também não comentei (com ele)”, disse, bastante nervosa. Alguns minutos antes de Mega confessar participação no sequestro, a mãe ainda questionava as investigações.
Sobre as imagens das câmeras do Victória Loft, que mostram os dois saindo do prédio, além das imagens do posto de combustível, que flagram os dois conversando na manhã de 29 de abril, Maria Carmem saiu em defesa do filho. “Pra mim, pode ser verdade, mas isso não pode ser uma prova cabal, porque até um elemento ignorante, que seja, não vai por ali e sai e dá um porrete para matar”, declara.
Apesar da defesa materna, o histórico do filho de dona Maria assusta. Em 1999, Mega teria encomendado a morte do amigo Newton Cardoso Neto, baleado por dois homens na Barra. O processo corre em segredo de Justiça e nunca foi à frente.
Em 2003, o assassinato do vizinho Carlos Alexandre Rodrigues, que lhe rendeu a condenação por 22 anos, foi precedido de uma sessão de tortura. A vítima foi estrangulada com um fio de náilon e teve pertences roubados. Responde, ao todo, a 13 processos, que envolvem, além de homicídios, tráfico, estelionato, entre outros. Matéria original: Jornal Correio* Mãe de Paulinho Mega soube de caso pela TV; ela sugere inocência do filho
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