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SALVADOR

Mais uma mulher acusa hospital Albert Sabin de negligência

Michele Neves diz que parto normal forçado causou problemas no filho

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17/01/2012 às 20:23 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:33 - há XX semanas
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Mais uma mulher acusa o hospital Albert Sabin, em Cajazeiras, de negligência durante o parto. Michele Ferreira Neves, 24 anos, diz que seu filho Pedro Igor sofre de problemas motores no braço esquerdo porque a unidade médica forçou um parto normal quando o indicado era uma cesariana. O caso aconteceu em 2010. Segundo Michele, o bebê pesava 4,200 kg e a cesariana era o recomendado, mas no dia do parto, em 29 de outubro, não havia nenhum anestesista no local e uma médica informou que ela teria que se submeter a um parto normal. Pedro sofreu uma lesão do plexo braquial, uma lesão nervosa que acontece em alguns partos normais, e tem problemas de mobilidade. De acordo com a mãe, a criança de 1 ano e 2 meses faz semanalmente fisioterapia no hospital Sarah Kubitschek e no Instituto Bahiano de Reabilitação (IBR). "O pior é que ainda disseram que a culpa era toda minha, que eu não tive força para empurrar o bebê", diz Michele, acusando o hospital de não ter prestado assitência. Ela disse que não denunciou o caso à polícia, mas que tentou processar o hospital na Justiça. "Não consegui porque nenhum advogado quer pegar o caso, por ser contra o estado". Hospital sob investigaçãoA Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informou que a direção do hospital Albert Sabin está apurando acusações de duas mulheres que dizem ter perdido seus bebês durante internação no hospital. A secretária Dejane Silva disse, em entrevista à TV Bahia, que perdeu o bebê aos cinco meses de gestação. No dia 8 de novembro de 2011, ela ficou 12 horas com hemorragia e não teria recebido atendimento adequado. Em seguida, a secretária foi transferida para a maternidade José Maria de Magalhães Neto, onde descobriu que, além de perder o filho, também perdeu o útero. "A partir do momento que aplicaram anestesia eu não lembro mais de nada, só acordei dois dias depois, na maternidade José Maria de Magalhães Neto. Perdi o útero, fiz histerectomia total. Fiquei sabendo que tiraram meu útero na maternidade José Maria de Magalhães Neto, mas na Albert Sabin não me deram nenhum tipo de satisfação", relatou a secretária. Dejane decidiu denunciar o caso após assistir a uma reportagem com Edneusa Santos Bandeira, outra mãe que acusa a maternidade Albert Sabin por ser responsável pela morte de seu filho. Edneusa afirmou à emissora que teve o parto normal forçado mesmo depois da indicação médica de cesariana, pois o bebê estava com mais de quatro quilos. Ela perdeu o filho e, por causa de uma hemorragia, teria perdido um dos ovários e parte do útero. A Sesab aguarda o posicionamento do hospital.

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