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Melhor escola municipal de Salvador faz planos para melhorar nota

Em dois anos, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), da escola aumentou de 4,8, em 2009, para 5,8

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25/08/2012 às 11:28 • Atualizada em 07/09/2022 às 6:49 - há XX semanas
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Os muros com traços de pichação da Escola Municipal Metodista Susana Wesley, na Boca do Rio, escondem uma realidade diferente atrás dos portões. Em dois anos, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), da escola aumentou de 4,8, em 2009, para 5,8. Com esse índice, a escola aparece na liderança do ranking das escolas municipais de Salvador. E eles não estão satisfeitos. “Esperávamos mais. A nossa meta era 6”, revela a diretora da instituição Maria José Pires.
Atrás do muro, um prédio distinto, uma quadra e uma grande área dão mostras de como a escola é diferenciada. Além das disciplinas básicas, os 750 alunos têm aulas de música e dança uma vez na semana, sempre relacionadas ao assuntos dados nas demais disciplinas. Há ainda salas específicas para diferentes projetos pedagógicos, como matemática, letramento, escrita e o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI). O PEI acompanha crianças com dificuldades de acompanhamento. Na escola é coordenado pela professora Luana Souza. “Nós ensinamos a criança como fazer um planejamento, fazendo relações com a vida dos alunos”, explica. Cadeirante, Gustavo Valente, 10, chegou à escola no início do ano com dificuldades motoras e na fala. A escola ainda não está totalmente pronta para ele - não há rampas e o material didático usado por ele, como lápis e pincéis, precisa ser confeccionado à mão pelas professoras. No entanto, há um esforço de todos e a programação das aulas de Gustavo é adaptada. Além disso, o garoto também é acompanhado pessoalmente por uma auxiliar de classe. “Todo dia com ele é um novo dia”, afirma a professora Scheila Carvalho. Para a diretora Maria José, o resultado da escola vem desses projetos diferenciados e do trabalho de todos os 30 professores da unidade. Ela admite que ainda há problemas estruturais, como a falta de recursos materiais, como papéis e tintas, mas se mostra otimista. “Nosso trabalho é uma caminhada”, afirma. Sorridente, Gustavo não vê nenhum problema na escola que ama. O jovem torcedor do Bahia não pestaneja ao responder que gosta de tudo no lugar. “Principalmente da aula de matemática”, revela. Gustavo teve participação de destaque na apresentação que as crianças fizeram ontem, durante homenagem da Prefeitura e da Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), em comemoração aos resultados das 17 melhores escolas do município. A apresentação de dança e música homenageou o centenário de Luiz Gonzaga. Com a presença do prefeito João Henrique (PP) e do secretário João Carlos Bacelar, a homenagem também entregou placas aos gestores das escolas que se destacaram. Para o prefeito, os resultados são motivo de orgulho e não se tratam de ilhas de excelência. “Sem educação, não há futuro”, enfatizou. João Henrique criticou ainda os opositores, lamentando que não enxerguem a o que vem sendo feito pela educação na cidade. O secretário João Carlos Bacelar afirmou: “Se dermos condições aos professores de trabalharem, Salvador vai estar entre as três capitais com maiores notas no Ideb”, afirma. Hoje, a capital baiana tem o quinto pior desempenho entre todas as capitais do país. Matéria original: Correio 24h Melhor escola municipal de Salvador faz planos para nota melhor no ranking do Ideb

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