A renomada artista plástica Lygia Sampaio morreu no sábado (15), em Salvador, aos 94 anos. De acordo com o g1, ela faleceu na casa onde morava, de causas naturais.
Contemporânea e elogiada por outros grandes nomes da arte baiana, como Carybé, Mário Cravo e Rubem Valentim, ela foi a única mulher a integrar o movimento de renovação das artes do estado.
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Nascida em Salvador, Lygia fez essa revolução entre as décadas de 1940 e 1950, ao lado dos companheiros de tela. As obras dela são marcadas pela presença forte de mulheres, como em “Menina de Plataforma” e “Pequena Bordadeira”, além da inclusão da vida urbana de Salvador, como em “Palma”.
No passado, a telas foram expostas nos Salões Baianos de Belas Artes, além do Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
A artista também foi a responsável pela implementação do Museu de Imprensa da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e trabalhou por 30 anos no Arquivo da Prefeitura de Salvador, depois que se formou em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1975.
Em 2006, Lygia publicou o livro “De Sam Payo a Sampaio”, fruto de pesquisa genealógica e ilustrado com desenhos em bico de pena de sua autoria, que ganharam exposição no Museu de Arte da Bahia.
A última exposição da artista foi realizada em 2014, no Museu de Arte Sacra de Salvador.
Não há detalhes sobre velório e sepultamento da artista.
Redação iBahia
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