icone de busca
iBahia Portal de notícias
SALVADOR

“Não existe reviravolta”, diz delegada sobre caso da médica Kátia

Segundo Jussara Souza, não há novos depoimentos previstos nesta sexta

foto autor

18/10/2013 às 15:58 • Atualizada em 28/08/2022 às 13:00 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
A delegada Jussara Souza, titular da 7ª Delegacia (Rio Vermelho), esclareceu que não há qualquer “reviravolta” no caso da médica Kátia Vargas Leal Pereira, 45 anos. Ela foi presa ontem no Hospital Aliança acusada de provocar o acidente que causou a morte dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, de 23 e 21 anos, na última sexta-feira (11). Ontem, a delegada Acácia Nunes afirmou que o inquérito policial do caso seria concluído e encaminhado ao Ministério Público ainda hoje, mas que isso não a impediria de ouvir novos depoimentos, caso surgissem. Segundo Jussara Souza, no entanto, não há novos testemunhos previstos. Ainda não há confirmação se o marido da médica irá depor. “O momento agora é conclusão, para mandar para a Justiça e ponto. O que ela (Acácia) disse foi que ia concluir o inquérito para mandar para a Justiça. Não existe reviravolta. O que existe até o momento é a comprovação da primeira posição que tomamos de que houve um dolo”, garantiu a delegada titular. A partir do recebimento do inquérito, o Ministério Público tem um prazo de cinco dias para encaminhar a denúncia à 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Kátia Vargas deixou Hospital Aliança na quinta-feira em viatura da Polícia Civil (Foto: Jurimar Soares)
IsoladaLogo após o interrogatório, Kátia foi levada para a ala médica do Conjunto Penal Feminino, anexo ao prédio em que ficam as celas. Segundo o promotor Davi Gallo, ela possui um problema na coluna e, por isso, usa colar cervical. Além disso, a delegada Jussara contou que a médica toma alguns medicamentos com horário marcado e que permaneceria nessa ala até terminar a medicação. Só então ela seria encaminhada para uma cela, já reservada. “A delegada Jussara me ligou ontem pedindo para reservar uma cela para ela. Ela vai ficar sozinha, isolada”, afirmou a diretora do Conjunto Penal, Luz Marina Ferreira. A cela a ser ocupada por Kátia tem área de 6m² (3m x 2m), com uma cama, colchão e um sanitário. Fontes ligadas à Penitenciária Lemos Brito relataram que Kátia ficará isolada por questão de segurança, já que outras detentas estariam revoltadas com seu crime. O conjunto feminino tem, hoje, um excedente de 96 detentas. Médica sempre foi tranquila, dizem conhecidos e pacienteDesde o acidente, que completa hoje uma semana, amigos de Kátia Vargas Pereira a defendem, principalmente nas redes sociais. Além de trabalhar como oftalmologista em clínicas particulares, ela fazia trabalhos voluntários na Cidade da Luz, complexo social fundado pelo médium José Medrado. De acordo com Renato Gomes, diretor administrativo-financeiro da Cidade da Luz, Kátia já atendia, gratuitamente, em seu consultório particular, pacientes excedentes da Cidade da Luz.
Segundo a polícia, médica seguiu moto em alta velocidade; acidente matou dois irmãos
“Sempre atendeu prontamente as pessoas que procuravam serviço na Cidade da Luz”, disse. Apesar de ter pouco contato com a médica, ele a considera uma pessoa “tranquila”. O conselheiro do complexo, Antônio Carlos Souza, disse que Kátia se ofereceu, há sete anos, para o voluntariado. A última vez que a médica foi ao local foi na quinta-feira (10), um dia antes do acidente. Matéria Original: Correio 24h“Não existe reviravolta”, diz delegada sobre caso da médica Kátia Vargas

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Salvador