Professores, estudantes, representantes de centrais sindicais e entidades que apoiam o governo participaram, há pouco, de uma vigília em frente à sede da reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no bairro do Canela, em Salvador. O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular da Bahia (FBP), “em defesa da democracia”, no país. Além da FBP, participam a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e outras entidades.
“A vigília é contra o golpe, porque consideramos essa tentativa de criminalizar a maior liderança da América Latina, que é Lula, e a tentativa de impor o impeachment da Dilma, que não tem precedentes criminais para isso, uma iminente tentativa de golpe, clara e evidente. Nosso objetivo é mostrar que estudantes, professores, técnicos administrativos e movimentos sociais dizem não ao golpe e vão lutar pelo aprofundamento da democracia”, disse o diretor de Combate ao Racismo da UNE, Rodger Richer.
Os manifestantes seguravam faixas e cartazes com frases de apoio a Dilma e entoavam palavras de ordem como “Não vai ter golpe” e “Lula, guerreiro do povo brasileiro”. A Polícia Militar da Bahia não deu informações sobre o número de pessoas que participaram da vigília, que acabou por volta das 20h. De acordo com os estudantes, a vigília na reitoria da universidade é uma forma de se preparar para o que chamaram de "grande passeata em defesa da democracia”, convocada para amanhã (18), em várias partes do país, pela Frente Brasil Popular. Na capital baiana, o ato está previsto para as 15h, no Campo Grande, centro da cidade.
No Farol da Barra, reuniram-se manifestantes contrários ao governo e à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil da Presidência da República. Eles levam faixas e cartazes de apoio ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos da Operação Lava Jato em primeira instância.
O ato começou, no fim da tarde, em frente à Superintendência estadual da Polícia Federal (PF), no bairro Água de Meninos. No local, alguns delegados da PF saíram do edifício para cumprimentar os manifestantes que cantaram o Hino Nacional e, de lá, seguiram para o Farol da Barra, onde ainda protestam. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas estiveram no protesto, que começa a se dispersar.
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