Mais cinco pessoas apontadas como comparsas do líder do tráfico nos bairros da Engomadeira e Tancredo Neves, Adailton Matos de Brito, conhecido como Sassá, foram presos durante a Operação Centaurus, no último final de semana. Ronildo Ribeiro Santana, o Cebola, 40 anos, Valdélio Santana Miranda, o Neu, 21, Rafael Alves de Jesus, 28, Alexinaldo Souza dos Santos, o Lequi, 24, e Luan Santos Estrela, 20, foram localizados em pontos diferentes por equipes do Departamento de Narcóticos (Denarc), Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Polícia Militar. Uma submetralhadora Beretta 9mm foi apreendida com Cebola, que havia fugido para casa de parentes, em Alagoinhas. Já o traficante “Neu”, que, assim como Cebola, ocupa posição de liderança na quadrilha de Sassá, foi preso, na Rodoviária de Salvador, quando tentava embarcar para o Conde, onde reside sua avó. Segundo a Polícia Civil, ambos tinham mandados de prisão. A Operação Centaurus, iniciada na última quinta-feira (8), culminou com a morte de Sassá e foi o estopim para que um grupo de cerca de 15 homens comparsas do traficante ateasse fogo em cinco ônibus no final de linha do bairro de Tancredo Neves.
Um veículo da empresa São Cristovão, dois da Barramar, um da Central e outro da BTU, além de uma moto de um rodoviário, foram destruídos pelas chamas. Uma sapataria também foi atingida. À noite, um suspeito de participar da queima dos ônibus foi morto em uma troca de tiros com policiais da Rondesp, na Baixinha do Santo Antônio. A facção liderada por Sássá, Três de Ouros do Baralho do Crime, tem vinculação com a organização criminosa Comando da Paz, de acordo com o Ministério Público do Estado da Bahia (MPE). Ele morreu pouco depois de ser socorrido pela polícia ao Hospital Geral Roberto Santos, no Cabula. Durante a ação, uma agente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi baleada de raspão na coxa. Rodoviários mantêm final de linha no ArvoredoO fim de linha oficial de Tancredo Neves, que fica na Rua Nossa Senhora do Rosário, está desativado desde a noite de quinta-feira (8). Moradores da região continuam tendo que andar a pé pouco mais de 1,5 quilômetro para chegar a um ponto improvisado, em frente ao Conjunto Arvoredo. Em nota divulgada nesta segunda-feira (12), o Sindicato dos Rodoviários afirma que ainda não há condições de segurança para retornar os ônibus ao antigo final de linha. O ponto será mantido no Condomínio Arvoredo enquanto o sindicato "discute alternativas que assegurem a integridade dos trabalhadores sem comprometer a prestação de serviço à população". "Na semana passada chegamos a firmar um acordo com o comando das operações da Polícia Militar para retornar no sábado; a PM colocaria uma viatura fixa no final de linha, mas avaliamos que nem no sábado nem hoje há segurança para isso", diz o diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota. Matéria original do Correio Operação Centaurus prende cinco comparsas de Sassá
Após operação, grupo tocou fogo em cinco ônibus no fim de linha de Tancredo Neves |
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