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Operação tapa buracos vai começar por 71 ruas em Salvador

Foram priorizadas vias que recebem o maior número de veículos por dia

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17/01/2013 às 10:39 • Atualizada em 29/08/2022 às 8:08 - há XX semanas
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Das cerca de 21 mil ruas de Salvador, apenas a avenida Luis Eduardo Magalhães está dentro da vida útil. O restante exibe as marcas do desgaste: buracos. A informação é da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil que priorizou 71 vias para receber a operação de tapa buracos. “Pegamos as vias que tem o maior número de veículos circulando por dia. O resto está com a vida útil vencida, por isso abre tanto buraco”, explicou o secretário municipal de Infraestrutura e Defesa Civil, Paulo Fontana. A previsão é que até o dia 15 de fevereiro todas as 71 vias estejam recuperadas — sem buracos. Além da questão do tempo de vida, o secretário destacou ainda a ação de concessionárias. “A Embasa abre 70 buracos por dia. O nosso maior tatu é ela”, completou. Um convênio está sendo analisado pela prefeitura para que a Embasa repasse recurso ao município — que passaria a tapar também os buracos abertos pela concessionária. “Hoje, a Embasa está tapando mal. Vamos analisar esse convênio e conversar também com a Oi, Tim, Vivo, Bahiagás e Coelba”, disse. Em nota, a Embasa informou que desde que o convênio foi rescindido pela prefeitura o serviço é feito por meio de contratos com terceirizadas. PaliativoNo entanto, o secretário diz que tapar buraco é um paliativo. A solução, segundo ele, é a recuperação da malha. O programa de requalificação prevê também o asfaltamento de ruas em bairros como Valéria, onde o prefeito ACM Neto esteve ontem em visita com os secretários. Há 17 anos morando na Estrada de Nova Brasília, em Valéria, o comerciante Josafá Conceição apontou como pior no bairro a situação das ruas. “Um vizinho passou mal, fui dar socorro, mas não tinha como correr. Fui devagar e vi o rapaz morrer no banco de trás do carro”, contou. Mas os moradores terão que aguardar porque, apesar de Neto prometer um programa de requalificação da malha asfáltica da Salvador, ainda não há prazos definidos. Por enquanto, o alvo, segundo o prefeito, é a operação emergencial de tapa buracos. “A infraestrutura das ruas está muito comprometida. É uma realidade da cidade toda. Estamos preparando um programa de recuperação da malha asfáltica. Mas estamos no estágio inicial, não dá para ter prazos”, destacou o prefeito. TransporteSegundo moradores, a ausência de asfalto se estende pela maioria das ruas de Valéria e provoca outros prejuízos, como a falta de transporte. “As ruas são péssimas. Os ônibus já são poucos, não passam no horário e tem ainda lugares que nem entram”, afirmou a moradora Cláudia Mercês, 40. A vice-diretora da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, em Valéria, Fernanda Santos, contou que os estudantes enfrentam dificuldades para chegar até o local. De acordo com o prefeito ACM Neto, a situação é comum em Salvador e só poderá ser revista quando for feita a licitação para o transporte público. “Estamos estudando já para a licitação e a revisão das linhas”, disse Neto.
População reclama da falta de médicos em postos de ValériaMoradores do bairro de Valéria sofrem também com a falta de médicos nos postos municipais de saúde. “Trouxe ontem (anteontem) minha netinha de 2 anos, mas ninguém atendeu. Disseram que não tinha médico”, contou a aposentada Maria de Jesus Barreto, 60, referindo-se à Unidade de Pronto Atendimento Dr. César Vaz de Carvalho, na rua Nova Brasília, em Valéria, que recebeu ontem a visita do prefeito ACM Neto. O secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues, disse que o posto funciona com um médico todos os dias para atender situações de emergência. No entanto, ele admitiu que a unidade de saúde funciona com uma estrutura inadequada. São apenas dois leitos adulto, um para estabilização e quatro berços para atendimento a recém-nascidos e crianças. “Estamos esperando a UPA ficar pronta”, disse o secretário, referindo-se à Unidade de Pronto Atendimento que está sendo construída na rua do Lavrador. Com 40% das obras finalizadas, a previsão é que a UPA passe a funcionar em abril do ano que vem e atenda 500 pessoas por dia. “Há uma reivindicação muito forte para a construção de uma creche e uma escola. Estamos vendo espaço para construir. Estamos também buscando recursos federais para construir uma praça no bairro”, disse o prefeito. Matéria original: Correio 24h Operação tapa buracos vai começar por 71 ruas em Salvador

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