O pai do empresário e modelo que foi sequestrado e morto no bairro de Cassange, em Salvador, comentou o caso nesta terça-feira (28). Em reportagem à TV Bahia, o pai de Marcus Augusto, cotou que o filho não tinha envolvimento com atividades ilícitas e estava em um momento de ascensão social.
"Ele era um jovem empreendedor, empresário que realmente adquiriu o sucesso muito rápido, tinha uma sociedade que não deu certo por questões que levaram ele a romper essa relação”, disse José Augusto, pai da vítima.
José Augusto também afirmou que recebeu informações de que havia pessoas que não estavam felizes com o desenvolvimento de Marcos Augusto. "Chegou ao meu conhecimento que talvez outras pessoas do mercado tivessem incomodadas com avanço dele, o sucesso e inclusive com as condições e preços que ele praticava, que eram bem mais acessíveis”, contou.
Segundo informações da investigação, a vítima estava acompanhada de uma mulher de 26 anos, identificada como filha do ex-deputado federal Joceval Rodrigues (Cidadania). Ela foi abandonada com vida pelos homens que abordaram Marcos Augusto.
Também à TV Bahia, Joceval Rodrigues detalhou o que aconteceu durante o sequestro. Segundo ele, a filha havia combinado de se encontrar com amigos em um restaurante de Salvador. Durante a noite, ela percebeu que Marcos Augusto estava demorando e entrou em contato para saber se ele apareceria no estabelecimento.
Ainda segundo o ex-deputado federal, Marcos Augusto teria respondido e combinado de se encontrar com a mulher na porta do local. Ela foi de carro até ele e os dois passaram cerca de 40 minutos conversando, depois ele se ofereceu para levá-la em casa.
Ao chegar lá, os dois ainda estavam no carro conversando quando foram abordados por três criminosos. Um deles tentou tirar o empresário do carro que reagiu e brigou com o homem. A mulher tentou fugir, mas foi recapturada pelos criminosos.
Durante toda a ação a mulher ficou de cabeça baixa e teve seus pertences roubados. Depois, ela foi abandonada em um matagal e só recebeu notícias do amigo depois de morto.
De acordo a Polícia Civil , o empresário teria se recusado a fazer transferências bancárias para os criminosos. Além disso, uma câmera de segurança flagrou o momento em que as vítimas foram abordadas.
Segundo o g1, a Polícia Civil informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.
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Redação iBahia
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