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Para soteropolitanos, 2013 será ano melhor do que o atual

A tônica na capital é o otimismo, com maioria esperando mais empregos

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27/12/2012 às 10:15 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:15 - há XX semanas
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O soteropolitano acredita que 2013 será um ano melhor do que este que está acabando. Em um ranking de expectativas em relação ao próximo ano, a geração de empregos na Bahia e a melhoria da qualidade de vida são os itens que atraem o maior otimismo dos moradores da capital, ficando em 1° e 2° lugar, com respectivamente 71,8% e 70,3% dos entrevistados afirmando que 2013 será melhor que 2012. Na terceira posição está a confiança em relação ao melhor desempenho da economia. Sessenta e seis por cento dos entrevistados acreditam que o novo ano será melhor, contra apenas 16% que acham que vai piorar. Pouco mais de 12% aposta que a economia em 2013 ficará igual a este ano. Os dados fazem parte da pesquisa Futura, encomendada pelo jornal CORREIO. No que se refere à geração de empregos, tanto os homens como as mulheres pensam que 2013 será melhor. Em geral, 71,8% dos entrevistados salientam que haverá mais empregos no próximo ano, contra 17,7% dos homens e 8,5% das mulheres que acham que o cenário será o mesmo de 2012. Dentre as faixas etárias pesquisadas, são os jovens (20-29 anos) que estão mais otimistas (78,6%).
Já quando questionados sobre o que esperam que aconteça em 2013 para melhorar a qualidade de vida, eles acreditam que questões básicas precisam ser resolvidas. Os entrevistados citaram expectativas como mais investimentos em educação (47,1%), na saúde (46,9%), aumento de salário (27,4%), fim das drogas (25,2%) e mais empregos (16,5%). Neste tópico, o entrevistado podia citar até três opções. Ainda foram lembrados temas como a resolução de questões como maior conscientização social da população (14,2%), mais controle da violência (12,2%), cuidados com os idosos (2,7%) e melhorias no transporte público (0,7%). Ao responder como a economia brasileira se comportará em 2013, são as classes D/E que estão mais otimistas (69,3%). Elas são seguidas pela confiança das classes A/B (63,3%) e da C (62,3%). O economista Raimundo Torres atribui este otimismo ao clima positivo que costuma reinar no final do ano. Porém, ele lembra que não há indicativos para que a população acredite que a situação vá melhorar. Pelo contrário, os investidores internacionais estão mais receosos, o Brasil não é mais visto como um país em ascensão econômica como antes e tudo isso implica na geração de empregos e na qualidade de vida. “Não vemos no horizonte estes caminhos que apontem para novos alentos”, declara Torres. ConsumismoO economista lembra que o governo apostou no crescimento ligado ao consumo e essa fórmula já mostra sinais de estagnação. Uma das principais mudanças virá com a retomada do IPI, que impactará já em janeiro na compra do automóvel e uma série de outros itens. “O governo precisa incentivar mais a produção e a inovação. Só assim teremos um 2013 melhor, com crescimento de índices como geração de empregos, qualidade de vida e crescimento da economia como um todo”. Nordestinos são os mais otimistasDe acordo com dados da pesquisa do IBOPE Inteligência, realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 44% da população do país acredita que os próximos seis meses serão financeiramente melhores. Ainda na ocasião, 42% dos brasileiros afirmaram que o período seria igual, enquanto 14% disseram acreditar que a situação das suas finanças irá piorar. Entre os otimistas, se destacam os entrevistados de 25 a 29 anos. No grupo, 54% das pessoas acreditavam que o período seria melhor para as finanças. Em contrapartida, entre as pessoas de 40 a 49 anos, o pessimismo mostrou-se acima da média nacional, 19% afirmaram que o ano seria pior que o passado. Entre as regiões do Brasil, a mais otimista é a Nordeste, onde 50% da população considerou que o ano seria melhor em termos financeiros. O IBOPE Inteligência realizou 2002 entrevistas, em 141 municípios brasileiros, de 16 a 19 de junho de 2012. A amostra é representativa da população adulta brasileira (16 anos ou mais) distribuída proporcionalmente em relação às variáveis: sexo, idade, escolaridade e ramo de atividade econômica. Matéria original do CorreioPara soteropolitanos, 2013 será ano melhor do que o atual

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