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Polícia ouve testemunhas de execução de filho de sargento da PM na Graça

A polícia investiga o envolvimento do jovem com o tráfico de drogas

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29/08/2011 às 9:12 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:21 - há XX semanas
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A polícia começa a ouvir nesta segunda-feira (29) testemunhas do assassinato do filho de um sargento da PM executado com três tiros dentro de um táxi na noite de ontem (28), na Graça. A polícia investiga o envolvimento do jovem com o tráfico de drogas. Depois de passar o dia na praia do Porto da Barra na companhia de amigos, de Pablo George Oliveira Silva, 29 anos, foi executado com pelo menos três tiros dentro de um táxi, em frente à lanchonete McDonald's, na avenida Euclides da Cunha, quando retornava para casa, em Cosme de Farias. Por volta das 18h, dois homens em uma moto vermelha dispararam contra Tito, como o rapaz, que é filho de PM, era conhecido. Ele viajava no banco do carona e foi atingido na cabeça, peito e costas. A perícia encontrou seis perfurações no corpo de Tito. Nas costas dele, uma tatuagem com os dizeres “Para os meus inimigos carrego o sorriso da morte”. Segundo o taxista do Corsa NYY-5556, Paulo César Araújo, havia sete pessoas no carro. Os amigos que estavam no táxi, inclusive a atual mulher de Tito, que está grávida, não quiseram comentar o assunto. O crime chamou a atenção de curiosos e complicou o trânsito na região. Testemunhas contaram que os assassinos deram três tiros. “Ouvi os três pipocos e depois só vi o cara baleado”, disse uma mulher, sem se identificar. Parentes da vítima entraram em desespero. A mãe, a dona de casa Jucélia Oliveira, não suportou ver o corpo do filho ser levado pelo rabecão. “Meu Deus! Estão levando embora. Acabou tudo. Acabou a agonia. Quem matou meu filho?”, gritava. A irmã de Tito, de prenome Paloma, contou que ele era envolvido com o tráfico de drogas. “Ele já foi até preso por isso e depois que saiu da cadeia voltou a fazer a mesma coisa. Alguém deu o canal de onde ele tava”, admitiu. A vítima seria pai pela terceira vez. Um dos filhos, adolescente, ainda correu atrás do carro do IML. “Mataram meu pai. Acabaram a minha vida. Já perdi um monte de parceiro”, bradou. O pai de Tito, um sargento da PM, desabafou: “Eu alertei, mas ele preferiu esse caminho”. A delegada Maria Andrade Ramos, do DHPP, ouviu testemunhas. “Há suspeitas de que seja envolvimento com drogas”, disse. (Com informações do repórter Leo Barsan)

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