Policial civil é morto durante durante briga entre dois homens

Morto com um tiro nas costas, na madrugada desta quarta-feira, na Ilha de Itaparica, o policial civil Márcio de Jesus Santos, 47 anos, passava na hora quando um homem atirou contra um rapaz com quem tinha acabado de brigar. Durante os disparou, outras duas pessoas foram atingidas, inclusive o alvo do atirador.

O criminoso foi identificado apenas pelo nome de Macaule e está sendo caçado por policiais da 19ª Delegacia (Itaparica), que investiga o caso, policiais militares da 5ª Companhia Independente (Itaparica) e agentes da 9ª DP (Boca do Rio), onde o Márcio trabalhava como investigador plantonista.

Márcio morava na localidade do Alto do Santo Antônio, em Itaparica. De acordo com a polícia, ele foi buscar a filha que estava numa festa de Carnaval no Mercado Municipal, em uma praça, no centro. Ele seguia para encontrar a filha e caminhava de costas para a confusão que acabara de acontecer entre Macaule e Leandro.

Após uma rápida discussão, Macaule saiu, mas retornou em instantes com uma pistola e disparou várias na direção de Leandro. Márcio foi atingido

nas costas e morreu no local. Já Leandro foi atingido três vezes. Uma terceira pessoas, identificada como Admir, foi baleada em uma das mãos.

Os sobreviventes foram socorridos por populares ao Hospital Geral de Itaparica (HGI). No entanto, devido à gravidade, Leandro foi transferido para o Hospital Municipal de Santo Antônio de Jesus – não há informações sobre o estado de saúde dele.

Duas equipes da 9ª DP foram enviadas à Itaparica para ajudar na caça à Macaule. “Assim que tomaram conhecimento, as equipes do Serviço de Investigação (SI) pegaram o primeiro ferry e não vão sossegar quando encontrarem o assassino”, declarou um policial do plantão, nesta manhã.

O último dia de trabalho de Márcio na unidade esta semana. “Ele coordenou o meu plantão. Entrou na segunda e saiu na manhã de terça e foi direto para ilha, onde tem uma casa”, contou o policial.

“Ele era um ótimo colega. Super tranquilo, bem querido por todos. Quando cheguei aqui, em 2013, ele já estava. Vai fazer falta. Que ele descanse em paz e que Deus conforte sua família. Foi uma fatalidade”, declarou.