A população não será a única prejudicada com a paralisação dos agentes comunitários de saúde e de endemias de Salvador, que está perto de completar um mês. A prefeitura confirmou que vai descontar os dias parados dos servidores que aderiram à greve. O secretário de Gestão da capital baiana, Alexandre Pauperio, informa que, dos 3.605 profissionais, cerca de 700 terão descontos no contracheque já neste mês. “Não é justo pagar por quem não trabalhou”, enfatiza. A gestão municipal propõe um reajuste de 13,9% retroativo ao mês de maio, passando o salário base dos atuais R$ 692,08 para R$ 788. No entanto, a categoria pleiteia o pagamento do piso salarial nacional, no valor de R$ 1.014. Além do salário base, Pauperio diz que a categoria recebe gratificações que chegam a 107,5%, totalizando uma remuneração mensal de R$ 1.635. A assessoria de comunicação do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias do Estado da Bahia (Sindacs) informa que a greve é legal e que o jurídico está tomando as providências cabíveis, já que 30% do efetivo está trabalhando.
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