Professor acusa mulher de agressão em saída de boate

Um professor universitário usou o Facebook para acusar uma mulher de agredi-lo e atear fogo nele na madrugada de domingo (10) quando ele saia da Boate Tropical, na Gamboa de Cima. Dyogenes Costa, professor da Faculdade da Cidade, diz que a mulher já é "conhecida que muitos que por ali andam, principalmente pelas suas agressões e intimidações com clientes da boate". Segundo ele, ela o cobrou por estacionar o carro naquela rua, a mesma onde mora. Dyogenes diz que deu algumas moedas a ela, que não gostou do valor recebido e arranhou seu carro. "Ao questioná-la a agressora jogou álcool em mim na sequência acendeu o fogo com o isqueiro que estava ao seu poder", conta o professor. Ele diz que teve ajuda do companheiro para retirar sua camisa que pegava fogo depois do ataque. Por conta da ação da moradora, ele sofreu queimaduras de 2º grau no braço direito e outras partes do corpo. O professor prestou queixa na 1ª Delegacia (Barris), mas disse que o delegado que estava lá informou que não se caracterizava como um flagrante e por isso a mulher seria liberada. A reportagem não conseguiu contato com o delegado nesta quarta-feira (13). Dyogenes reclama da boate, que segundo ele "já tem conhecimento desta mulher, é sabedora das suas atitudes e seus crimes e nenhuma decisão foi tomada até hoje por parte do proprietário da casa noturna". Em nota, a boate Tropical lamentou o fato, que chamou de "agressão física entre os dois". O estabelecimento diz que a briga aconteceu a cerca de 1 km da boate e diz que mesmo não tendo relação com o acontecido "serão adotadas todas as providências necessárias para que o incidente não venha acontecer novamente". A boate presta ainda solidariedade a Dyogenes e diz que os sete seguranças que ficam na frente da casa podem ser chamados pelos clientes "a qualquer momento", o que não foi feito pelo professor. Matéria original: Correio 24h Professor universitário acusa mulher de agressão em saída de boate