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Repórter do CORREIO recebe tiro de bala de borracha

Outros dois jornalistas também foram vítimas de ações da Polícia Militar neste sábado (22)

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23/06/2013 às 9:18 • Atualizada em 28/08/2022 às 8:38 - há XX semanas
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Três jornalistas foram vítimas de ações da Polícia Militar ontem, durante os protestos. O repórter fotográfico do CORREIO, Almiro Lopes, recebeu um tiro de bala de borracha nas costas enquanto fazia a cobertura da manifestação, próximo ao Iguatemi. Segundo ele, os manifestantes fecharam uma via que dá acesso à rodoviária, e o Batalhão de Choque da Polícia Militar tentou, sem sucesso, fazê-los liberar a rua. “Aí o policial disse: ‘Vamos mostrar como é que se faz’, e começou a atirar. Eu estava mais afastado, mas a bala pegou na minha costela”, relatou ele que ficou ferido, mas sem gravidade. Mais cedo, o repórter do iBahia, Tiago Di Araújo, foi abordado por policiais da Operação Gêmeos, sem identificação, e obrigado a apagar as fotos de sua câmera. Ele registrava uma operação dos policiais que apreendiam alguns manifestantes, aparentemente menores de idade, nos Barris. Abordado, se identificou como profissional de imprensa. “Um dos policiais alegou que uma daquelas fotos poderia demitir um pai de família, e pediu para apagar. Respondi que estava apenas fazendo o meu trabalho e eles me ameaçaram dizendo que eu ‘iria perder todas as fotos’”, relatou o repórter que, repreendido pelos policiais, foi obrigado a apagar na frente deles as imagens que registravam a ação. “Depois, eles disseram: ‘Quando precisar de segurança não procure a polícia’”, completou. Veja também: Sinjorba emite nota em repúdio a prisão e agressão a jornalistas pela Polícia Militar O outro caso aconteceu com um grupo de três repórteres do site Bahia Notícias, quando um deles, Francis Juliano, acabou sendo preso por desacato. Segundo o repórter Alexandre Galvão, que estava com ele, e Evilásio Júnior, no momento do incidente, os três foram tirar satisfações ao ver o grupo de PMs agredindo um fotógrafo, e tentaram fotografar a ação, sendo impedidos pelos policiais. Na confusão, o policial teria xingado Francis, que revidou a agressão verbal e acabou preso por desacato. Ele prestou depoimento e foi liberado. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública informou que a prioridade da polícia é garantir a integridade de todos os participantes do movimento e que todas as denúncias de excesso policial serão devidamente apuradas. Matéria original: Correio 24h Repórter do CORREIO recebe tiro de bala de borracha durante manifestação

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