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Operação Gêmeos momentos antes da apreensão |
Por volta das 17h, com a dispersão dos manifestantes na altura da delegacia dos Barris, eu e diversos fotógrafos de vários outros veículos começamos a tirar fotos dos estragos causados pelos manifestantes mais radicais.Chegando na Praça João Mangabeira, uma tropa de policiais militares da Operação Gêmeos retornava ao Dique do Tororó apreendendo alguns protestantes que aparentavam serem menores de idade.
“Quando precisar de segurança não procure a polícia”, disse um dos policiais da Operação Gêmeos |
Foi quando comecei a fotografar a ação. Ao perceberem, três policiais que não portavam suas identificações, me abordaram e o restante da tropa seguiram com os apreendidos. Me identifiquei como profissional de imprensa e eles pediram o meu crachá, que apresentei.
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Repórter foi obrigado a apagar todas as fotos que registraram a ação policial da Operação Gêmeos |
Um dos policiais alegou que uma daquelas fotos poderia demitir um pai de família, me pedindo para apagá-las. Respondi que estava apenas fazendo o meu trabalho e eles me ameaçaram dizendo que eu "iria perder todas as fotos". Repreendido pelos militares, fui obrigado a apagar na frente deles as imagens que registravam a ação policial - no momento da apreensão dos manifestantes. Foi quando me pediram para andar para o lado contrário ao da tropa e fizeram comentários do tipo: “Quando precisar de segurança não procure a polícia”, “Essas fotos não vão te levar a lugar nenhum” e “Essas manifestações estão acontecendo por causa de pessoas como você”.
Posicionamento da PMO iBahia entrou em contato com o departamento de comunicação da PM BA para ouvir o posicionamento da corporação sobre a ação policial. Por e-mail, a assessoria de comunicação da PM informou que "a Polícia Militar da Bahia que irá averiguar o fato, ao tempo em que disponibiliza ao repórter Tiago di Araújo, da editoria de Cidade do Portal iBahia, os serviços da Ouvidoria da PM para formalização da denúncia".
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