Os repórteres Marcelo Castro e Daniela Mazzei, da TV Itapoan, afiliada da Record em Salvador, se pronunciaram nesta terça-feira (14) sobre a polêmica do golpe do PIX envolvendo a emissora. O casal é apontado por internautas nas redes sociais como suspeitos de participar do caso. No entanto, nem a empresa e nem a Polícia Civil confirmam nomes. Eles também negam envolvimento.
O posicionamento de Daniela aconteceu em conversa com uma seguidora no Instagram. Questionada sobre o silêncio após ter o nome associado ao caso, a jornalista disse que é inocente e que está em contato com um advogado.
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“Estou tomando providências jurídicas com meu advogado diante de tantos bombardeios. Eu posso falar por mim. Eu não estou envolvida em nada. Sou uma profissional ética e íntegra e um ser humano de caráter”, respondeu Daniela.
Já Marcelo comentou o caso por meio da defesa. Durante entrevista ao BNews, o advogado Marcus Rodrigues classificou as acusações como levianas, infundadas e gratuitas, e disse que está estudando processos contra os responsáveis.
"Tive a oportunidade de conversar com ele [Marcelo Castro] acerca das acusações, que estão sendo veiculadas em programas de televisão e nas redes sociais. Ele nega veementemente essas acusações no tocante ao evento principal, que seria o caso daquela família que tinha uma criança com enfermidade com câncer. Isso já ficou claro que o valor foi enviado para a família. Então, não tem nenhum mérito de causalidade para estar acusando as pessoas de forma leviana", disse.
O caso segue sob investigação Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), como estelionato por meio eletrônico. Nesta terça, a Polícia Civil informou ao iBahia, em nota, que a unidade já identificou algumas possíveis vítimas, e que elas que prestarão depoimento.
Ainda conforme a polícia, entre essas pessoas estão representantes do ex-jogador do Bahia Anderson Talisca, que está atualmente no Al-Nassr e doou cerca de R$ 70 mil.
No posicionamento, a polícia informou também que "uma vez comprovado o desvio dos valores, também será apurada a possibilidade da influência da ausência dos recursos para a inviabilidade do tratamento, o agravamento da doença, ou ainda a morte de uma criança, a qual uma das campanhas era direcionada".
Redação iBahia
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