O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu encerrar a mediação entre rodoviários de Salvador e empresários do transporte urbano após a reunião, realizada na manhã desta quarta-feira (13), terminar sem acordo.
Após o primeiro encontro em que os procuradores apresentaram uma proposta, as negociações passaram a ter parâmetros. A proposta original do MPT apresentada na primeira reunião previa ganho real de 2,5% acima da inflação no ano, reajuste no tíquete alimentação para R$16, com desconto de 5% desse valor em folha, a título de contrapartida, e redução do valor descontado dos funcionários a título de contrapartida para o plano de saúde, que cairia dos atuais R$27 para R$13,50. Também foi proposta a criação de uma comissão para a implantação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados, com prazo de 60 dias. No encontro desta quarta-feira (13), os trabalhadores informaram que aceitariam as condições propostas pelo MPT na primeira reunião de mediação, mas que pretendiam ainda incluir outras cláusulas da pauta de reivindicações. O patronato, no entanto, só se dispôs a negociar se as discussões se limitassem ao percentual de reajuste e suas implicações. Como essa condição não foi aceita pelos rodoviários, a mediação teve que ser suspensa. De acordo com o MPT, agora cabe às duas partes tentar retomar a negociação diretamente ou requerer uma nova mediação ao ministério ou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE-BA).
(Foto: Arquivo CORREIO) |
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