Entre 2021 e 2022, Salvador apresentou o menor índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti da história da cidade, desde que o dado passou a ser registrado, há 16 anos, com 1,5% registrados. As informações foram passadas na manhã desta terça-feira (15), pelo prefeito Bruno Reis.
Os dados significam que a cada 100 casas, apenas 1,5 delas apresentavam a presença do mosquito. Para alcançar estes números, foram realizadas ações intensas nos 12 distritos sanitários, envolvendo aproximadamente mil agentes de endemias atuando ininterruptamente nos 170 bairros da cidade.
Em 2021, foram realizadas cerca de 3,5 milhões de inspeções sanitárias, eliminando ou tratando 1,3 milhões de criadouros do mosquito. Os agentes também promoveram 867 ciclos de aplicação de inseticidas para bloqueio da transmissão dos casos notificados. No total, o investimento foi de cerca de R$4 milhões em ações, equipamentos, contratos com chaveiros para adentrar em casas abandonadas que continham focos de mosquitos e muriçocas, que é outro problema grave no setor.
Neste período, e em parceria com as secretarias de Ordenamento (Semop), Promoção Social e Manutenção (Seman), foram recolhidas 211 toneladas de inservíveis em casas abandonadas, nos canais e córregos da cidade ou em ações realizadas em casas de acumuladores.
Algumas localidades dos bairros de Coutos e Vista Alegre registaram o maior percentual de infestação do mosquito da cidade com 7,6%, seguido das comunidades de Nazaré, Barroquinha, Saúde, São Joaquim e Macaúbas (4,2%), e Bairro da Paz, Luís Anselmo e Cosme de Farias com 4,1%. Já as comunidades do Matatu, Pitangueiras, Santo Agostinho e Vila Laura apresentaram o indicador mais baixo no município com 0%, ou seja, nenhum foco foi identificado na região durante o estudo.
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Redação iBahia
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