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Salvador conta com clínica de reabilitação para animais

As sessões de reabilitação têm custo médio de R$ 120, duram cerca de uma hora

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11/08/2013 às 10:44 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:10 - há XX semanas
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Há cerca de um ano, a cadela Vick foi resgatada da rua pela veterinária Taís Marques. Com cinomose, uma doença viral com sintomas neurológicos e que geralmente leva o animal à morte, a pequena vira-lata era acometida por muitas dores musculares, não andava, não ficava de pé e pouco permitia que as pessoas tocassem nela. “Chegamos a usar acupuntura, mas descobrimos que havia uma outra possibilidade de tratar Vick que consistia em submetê-la a sessões de fisioterapia”, completa Taís. Hoje, a família comemora os progressos da cadelinha.
Leane Souza (esquerda) e Raquel Teixeira utilizam a bola para o alongamento e relax da huskie Sacha (Foto: Angeluci Figueiredo)
De acordo com uma das responsáveis pelo sucesso, a mestre em veterinária e especialista em reabilitação Raquel Graça Teixeira, o objetivo é fazer com que Vick consiga ficar de pé e, depois, quem sabe até andar. “O fato de perceber que as dores que ela sentia estão mais brandas, que há mais alegria no dia a dia e que a mocinha já consegue mudar de posição sozinha já me deixa muito esperançosa com o trabalho”, afirma a mãe de Vick, que é uma das clientes da primeira clínica de reabilitação de Salvador, a ReaBAvet, que funciona no complexo do Hospital Animal King (Avenida Manoel Dias, Pituba), que atua com neurologia e ortopedia veterinária.
Segundo Raquel, a reabilitação voltada para os animais domésticos e até mesmo os de grande porte, como os cavalos, possui como objetivo máximo assegurar a qualidade de vida dos pacientes, além de acelerar a recuperação de problemas de saúde diversos e nos pós operatórios. “Animais idosos, obesos, vítimas de câncer, com problemas ortopédicos, articulares e neurológicos também podem ser beneficiados com o tratamento”, explica a veterinária.
Sócia de Raquel, a também veterinária Leane Souza ressalta que o tratamento usa equipamentos diversos e aparelhos que possibilitam tratar o paciente. “Mesmo quando não conseguimos resolver o problema, é possível acrescentar mais qualidade de vida para ele, minimizando dores e desconfortos”, pontua. Ela lembra que cada caso é avaliado individualmente e que o tempo de resposta vai depender do caso tratado e da resposta do próprio animal. “Tem tratamentos rápidos, cujos resultados aparecem em um mês, no entanto, temos pacientes que passarão toda a vida fazendo a manutenção”, explica, destacando que, embora a clínica só tenha 30 dias de inaugurada, as sócias atuam com a reabilitação há mais de sete anos. A huskie Sascha também está satisfeita com o tratamento da luxação coxo-femural. Idosa, ela tem 12 anos e problemas de coluna. Com quatro sessões apenas, Sascha recuperou a alegria de viver. “Ela reclamava muito de dor e nem passear mais ela queria”, comenta a ‘mãe’ Maria Emília Barreto, que se emociona com os progressos da filhota.
Raquel Teixeira diz que soube que a reabilitação era um caminho especial para exercer a veterinária depois que conseguiu tratar um pastor alemão extremamente bravo, que só atendia aos comandos de uma pessoa e que, após poucas sessões, já deixava ser conduzido por ela e até balançava a cauda para recebe-la. “Percebi que havia resultado de verdade”, diz.
As sessões de reabilitação têm custo médio de R$ 120, duram cerca de uma hora e, nesse momento inicial, é feito com hora marcada, sempre de segunda a sexta-feira. Matéria original: Jornal Correio* Salvador passa a contar com a primeira clínica de reabilitação para cães e gatos

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