Salvador é a capital com maior queda no IPC-S

A inflação de 0,16% relativa à terceira prévia do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) é 0,08 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na última apuração e reflete queda de preços em seis das sete capitais envolvidas na pesquisa. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e teve seu início de apuração em 2003.São consideradas as variações de preços de 456 itens definidos por meio de uma Pesquisa dos Orçamentos Familiares (POF), aplicada pela FGV, em média, a cada quatro anos. Na capital baiana, a taxa saiu de 0,13%, na semana encerrada no último dia 15, para -0,16 – a segunda menor taxa do país e um resultado 0,29 ponto percentual menor, de uma semana para outra. Nesta edição, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Habitação e Alimentação, cujas taxas passaram de 0,04% para -0,48%, e de 0,36% para -0,11%, respectivamente.

Na capital baiana, a taxa saiu de 0,13%, na semana encerrada no último dia 15, para -0,16 – a segunda menor taxa do país e um resultado 0,29 ponto percentual menor, de uma semana para outra

A análise deste resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Saúde e Cuidados Pessoais; 0,42%, Vestuário; 0,29%, Comunicação; 0,19%, Educação, Leitura e Recreação; 0,11%, Despesas Diversas; 0,08% e Alimentação; -0,11%.A menor taxa foi registrada em Porto Alegre, onde o percentual passou de -0,09% para -0,20%, queda de 0,11 ponto percentual. Já a maior queda ocorreu em Salvador. Já a taxa mais elevada ficou com São Paulo, única capital a ter alta de preços entre as sete capitais, onde o IPC-S passou de 0,33% para 0,37%; seguida do Rio de Janeiro (de 0,45% para 0,35%) e do Recife (de 0,30% para 0,24%). Em Brasília, a taxa passou de 0,36% para 0,19% e, em Belo Horizonte, de 0,15% para 0,10%.