Jeferson Moreira Santos, mais conhecido nas redes sociais como Baiano Santos, usou seu perfil oficial no Instagram neste domingo (21) para acusar o gerente da loja Jacaúna Móveis de agressão e homofobia.
Em um longo relato publicado na web, o rapaz, que acumula mais de 100 mil seguidores, revela ter sido chamado de "florzinha", "marica", entre outros insultos com cunho homofóbico. Os ataques teriam começado a cerca de 5 anos, quando o gerente começou a atuar no estabelecimento, onde ele já trabalhava. O surto, no entanto, teria acontecido no dia 26 de abril.
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Jeferson também diz que o gerente da loja chegou a ter dado um golpe "mata-leão" após um ataque de fúria. Nas imagens feitas por ele, algumas decorações da loja aparecem quebradas em meio a confusão. O influenciador ainda disse que contatou a empresa, mas nada foi feito e, por causa disso, denunciou o caso no Ministério Público do Trabalho (MPT).
"No último dia 26, imediatamente após a minha chegada na loja, o gerente, Sr. Gustavo, me chamou de moleque e em seguida começou a me agredir com palavras até que partiu para agressão física. Ele me agrediu fisicamente dentro da loja e me aplicou uma justa causa. Completamente atordoado, registrei boletim de ocorrência junto à 16ª Delegacia, que me encaminhou para fazer exame de corpo de delito no IML", disse ele.
"Eu enviei e-mail para a diretoria da empresa para sinalizar o ocorrido, mas nenhuma atitude foi tomada. Diante da inércia da empresa e dos constrangimentos diários, registrei ocorrência junto ao Ministério Público do Trabalho", continuou.
Jeferson completou o post escrevendo que o processo criminal decorrente da lesão corporal e injúria está com audiência marcada e agradeceu aos seguidores por terem engajado a publicação.
"Agradeço aos meus seguidores que enviaram mensagens de carinho e peço que continuem emanando boas energias, pois a luta só está começando. Muito obrigado e fiquem com Deus". Veja o vídeo abaixo:
Em nota, a Polícia Cvil informou que o caso foi registrado como "injúria ofendendo a dignidade ou decoro e lesão corporal". Ainda segundo a corporação, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi assinado.
Também em nota, a Jacaúna Móveis reforçou uma publicação feita no perfil da loja, alegando que não compactua com nenhum tipo de "preconceito e discriminação".
"Pela primeira vez, ao longo dos seus mais de 40 anos de existência, a empresa foi surpreendida por uma denúncia de um ex-funcionário, que foi demitido por justa causa. A marca não pratica nem compactua com nenhum tipo de preconceito e discriminação, sempre primou por uma equipe inclusiva e está efetivamente colaborando com à justiça, onde parte do processo segue em sigilo, cedendo imagens, fotos e depoimentos para completa elucidação dos fatos".
Veja o post abaixo:
Redação iBahia
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